Bem vindo ao Via Consciência, um blog dedicado à comunicação conscienciológica, onde o ser humano em evolução é o principal tema de pesquisa.

Todos os textos neste blog são de autoria de Mário Luna Filho, salvo aqueles em que a fonte for mencionada. Críticas e comentários são bem vindos.

"Não acredite em nada que ler ou ouvir neste blog. Reflita. Tenha suas próprias opiniões e experiências."

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Holocognição é o conjunto de conhecimento da consciência, adquirido ao longo de sua história existencial, armazenado na holomemória e de natureza atemporal. A partir do paradigma consciencial, o estudo da holocognição tem a finalidade de apronfundar o conhecimento da dinâmica das nossas interações energéticas e suas resultantes dimensões cognitivas.

Promover o auto-conhecimento é descortinar um universo dentro de nós mesmos, numa teia multidimensional que envolve fatos e parafatos e transcende o tempo físico. A grande aventura humana é a busca pelo conhecimento. Mas qual é o benefício de tal empreitada pessoal ? Por que valeria meus parcos e suados miolos entender algo tão complexo e universal, que vai além da dimensão física e caminha em terrenos totalmente desconhecidos e estranhos ? A resposta é simples. Porque tudo isso faz parte de você. Tudo isso é você.

Com as mudanças ininterruptas provocadas pela vivência e o conhecimento trazido através de milhões de bits de informação que apreendemos de alguma forma, ou seja, consciente ou inconscientemente, por segundo, nesse exato momento, somos a versão mais atualizada de nós mesmos. O auto-conhecimento é um medicamento eficaz contra as auto-corrupções. Isto é, contra as meras crenças que temos sobre nós mesmos, a forma equivocada que vemos os nossos universos interiores. Para entender a dinâmica por meio da qual nossas atitudes se revelam busquei alguns mecanismos motivacionais pro-evolutivos e os listei conforme segue: (1) adquirir maior lucidez para reconhecer os mecanismos de defesa do ego; (2) explicitação da necessidade de buscar conhecimento e desenvolvimento energético e parapsíquico; (3) entender a dinâmica dos pensamentos, sentimentos e enegias e como eles influenciam e são influenciados na vivência do cotidiano; (4) sentir-me estimulado à fazer auto-pesquisa e ser evolutivamente proativo; (5) otimizar o estudo mais profundo da consciência humana, colocando a prática como método de aprendizado; (6) promover desafios constantes na auto-pesquisa; (7) acelerar o processo das reciclagens existenciais; (8) compreender o amálgama de características pessoais remanescentes de vidas pretéritas, ainda atuantes na atual fase física.

Com base na noção de que o conhecimento adquirido nas vivências cotidianas, desde as nossas mais remotas origens, aloja-se em dimensões próprias, criadas nas interações energéticas, a holocognição é também um conjunto de processos evolutivos concomitantes, fonte central da nossa informação pessoal e identidade conciencial intransferível, onde os traços ainda em evolução são reconhecidos por meio da lucidez tanto na vigília física ordinária quanto nas projeções da consciências.








quarta-feira, 8 de abril de 2009

Uma Campanha Inédita

Campanha londrina contra a existência de Deus ganha adeptos, arrecada cerca de 460 mil reais e conta com o apoio de pensadores famosos, como o escritor Richard Dawkins

"Provavelmente Deus Não Exista. Agora Pare de Se Preocupar e Desfrute sua Vida," diz o cartaz num pub de Londres. A campanha ateísta que visa atingir grupos religiosos que apregoam a danação eterna para aqueles que não acredtitam em Deus foi idealizada por um grupos de amigos, após uma série de debates calorosos sobre a existência ou não Dele. E parece que eles chegaram à conclusão de que Ele não existe, pois o grupo criou então a campanha anti-divina que logo ganhou adeptos famosos, como o escritor de "Deus, Um Delírio," Richard Dawkins, e a Associação Humanística Britânica.

Hoje nada menos do que 200 famosos ônibus vermelhos de Londres,
double-decker buses, levam a mensagem da campanha, conforme exposta no cartaz acima. E o grupo não parou por aí. Duas telas gigantescas de LCD foram colocadas na Oxford Street, no centro de Londres. Estações de trem receberão cartazes reproduzindo pensamentos que negam a existência de Deus de personalidades famosas, como Albert Eisntein, Katharine Hepburn e Emily Dickinson. Além disso, o grupo investirá numa frota de mais de 600 veículos para transitar nas ruas de outras cidades inglesas, além da Escócia e País de Gales.

Os grupos religiosos estão ensandecidos com a novidade ! Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, já dizia no século 19, "Deus está morto." Recentemente uma onda de livros tentando provar a não existência de Deus, como "O Fim da Fé" de Sam Morris e "Deus Não é Grande" de Christopher Hitchens, ganharam as prateleiras das livrarias e agitaram vendas nos cinco continentes. Além disso a participação da Física Quântica retocando a realidade em que vivemos, com uma abordagem científica séria, e ainda melhor, explicada para leigos, e a popularidade de filmes como "Quem Somos Nós?" fez a religião recuar um pouco na explicação do universo em que vivemos e mostrou uma forma de repensarmos nossas certezas com mais lucidez, lógica e cientificismo.










terça-feira, 7 de abril de 2009

Na Interseção Pluriexistencial

Pensar multidimensionalmente é entender que somos consciências pluriexistenciais e que somos hoje a versão mais atualizada de nós mesmos.

O conjunto de conhecimento da consciência, alojado na holomemória e de natureza atemporal, encerra características pessoais milenares, ainda remanescentes de épocas as mais remotas da nossa existência. Algumas dessas características ainda são adotadas de forma lúcida e racional na atual vida intrafísica. Outras simplesmente não sabemos como evitar. E há aqueles traços que sabemos que não nos servem mais, porém não nos vemos livres deles por ganos secundários, hábitos seculares, pactos mórbitos e autocorrupções claras. Tais hábitos podem ser percebidos claramente por estarem deslocados da realidade em que vivemos: paixões inesperadas por pessoais improváveis, sentimentos de ódio intenso quando somos essencialmente pacifistas, desejo de morte sem propósito claro, impulsos suicidas, crises depressivas sem motivo aparente e assim por diante. Tais vivências poderiam ser chamadas de "experiências fora de hora," e nãos e adequam ao nosso atual momento intrafísico.

Quando começamos a viver situações bizarras, a ter pensamentos que não condizem com nosso modo de pensar, sensações e emoções que normalmente não nos acometem, é importante redobrar a lucidez, pois podemos estar acionando esquemas do passado existencial que, por alguma razão, ainda estão encontrando alguma validade multidimensional cuja reconciliação foi deixada para trás. Sem resolvermos nossas pendências multidimensionais, não vamos superar os traços fardos relativos a tais dívidas cármicas, nem tampouco termos energia suficiente para enfrentar um processo sério de reconciliação.

Somos hoje um amálgama de muitos que um dia nós fomos no passado e estamos presentes num número infinito de realidades. Cada uma dessas realidades estão alocadas numa dimensão específica, com espaço e tempo próprios e pensamentos, sentimentos e energias - pensenes - particulares. No nosso universo pluriexistencial, existimos em todas as nossas dimensões simultaneamente. A comunicação interdimensional funciona em fluxos de informação múltiplos e contínuos. Conhecermos nossas dimensões pluriexistenciais dinamiza nossa evolução pessoal e nos faz entender quem de fato somos. Isso é possível através da auto-pesquisa.

Mas não fazemos auto-pesquisa sem auto-enfrentamento. E por que é importante nos conhecermos profundamente ? Através do auto-conhecimento teremos maior lucidez para as descobertas das nossas auto-corrupções e mecanismos de defesa do ego, maior pro-atividade evolutiva, otimizaremos a reciclagem dos nossos hábitos patológicos, veremos claramente a necessidade de buscar desenvolvimento energético e parapsíquico, aguçaremos a percepção e a parapercepção na vivência cotidiana, com maior poder de evitação sobre o que definitivamente não nos serve mais e nos capacitaremos melhor para enfrentar os novos desafios evolutivos.






quinta-feira, 2 de abril de 2009

Por que é tão difícil entender e aceitar a morte física ?

O restringimento físico limita a compreensão que temos da realidade multidimensional. Estamos tão condicionados a viver a mesma rotina todos os dias, robotizados pelas necessidades anímicas, que não temos qualquer controle sobre a nossa realidade extrafísica. Fomos educados a acreditar que o mundo em que vivemos é o único verdadeiro, e que ele é inclusive mais real do que o nosso mundo interior, pois no nosso mundo interior vivemos coisas que não entendemos. Mas para superarmos os medos acarretados pelo desconhecimento, precisamos faxinar o museu empoeirado das nossas certezas em favor da construção do conhecimento.

A construção do conhecimento depende, entretanto, da nossa flexibilidade mental, da reversão de pensamentos, sentimentos e energias (pensenes) que temos dos fatos. A realidade exterior muda de acordo com as mudanças que promovemos no nosso interior, das nossas reciclagens intrafísicas (recins) e existenciais (recexis). Vemos o mundo de uma maneira muito particular. Contudo, vivemos em um mundo onde só conseguimos ver a ponta do iceberg da nossa existência. O cérebro processa 400 bilhões de bits de informação por segundo, mas só tomamos conhecimento de 2.000 bits, e esses 2.000 bits representam o que está fisicamente ao nosso redor, no nosso corpo e o tempo. Se isso ocorre de fato, segundo evidências científicas, signfica que há constantemente algum fato acontecendo além da realidade física que presenciamos, mas que vivenciamos através das interrelações multidimensionais.

O descarte do corpo físico (dessoma) é uma mutação fásica da consciência. A primeira de uma série de três dessomas. A segunda ocorre com a desativação do holochacra, ou energossoma, corpo energético, e envolve a perda dos resquícios do cordão de prata, que na vivência física ligava o soma ao corpo energético, e da aura relativa ao energossoma. A terceira dessoma ocorre enfim com a perda do corpo emocional, psicossoma, ficando a consciência apenas com o corpo mental, ou mentalsoma. Nessa fase, a consciência passa à condição de Consciência Livre (CL) e desobriga-se das séries de vivências intrafísicas.

A condição de imortalidade da consciência humana talvez seja um dos grande mistérios a ser explorados pelo conhecimento humano em sua fase física. Entender que a dessoma constitui apenas uma ruptura material, uma separação momentânea, uma mudança essencial de estado, uma reação natural irreversível, posto que o envólucro físico é uma ferramenta decomponível e descartável, envolve vencer medos seculares do próprio isolamento e solidão em que nos colocamos ao perdermos um ente querido ou nos tocarmos com as mortes que testemunhamos no dia-a-dia. Há muito dos nossos medos ao nos depararmos com a morte física. Mas o medo maior é aquele ocasionado pela falta do conhecimento,
pelas nossas vulnerabilidades emocionais, assim como pela ausência de uma experiência que nos mostre que, quem morre, não desaparece do mapa parageográfico ao nosso redor.

É importante termos em mente que as nosas relações afetivas são pluriexistenciais e muldimensionais e jamais nos abandonarão, ao menos que isso seja necessário para nossa evolução ou uma conseqüência natural e indolor ao longo do nossso desenvolvimento existencial. Mas, então, a construção do conhecimento sobre nós mesmos já terá nos dado lucidez suficiente para controlarmos todas as nossas realidades.