
As grandes perguntas fizeram surgir as grandes descobertas. Tudo que é estudado hoje surgiram de perguntas até então sem respostas. As perguntas são as causas primárias da investigação científica em todos os ramos do conhecimento. As perguntas despertam a curiosidade para experimentar, analisar e produzir novas teorias. O pesquisador em busca de um tema de pesquisa deve antes de mais nada perguntar, descobrir a sua dúvida, e internalizando a sua curiosidade, ele será o autor de um tema original.
"Quanto mais brilham as fogueiras do conhecimento,
mais a escuridão se revela a nossos olhos assombrados"
Terence McKenna
Uma grande pergunta não precisa vir de um livro de filosofia, de uma artigo científico, de uma publicação séria ou de um estudo renomado. Uma grande pergunta pode ser apenas, "o quão diferente sou hoje do que fui um ano atrás ?" A dúvida gera a investigação e consequentemente um produto de esclarecimento com idéia original. Mas por que será que é tão difícil perguntar ? Será que tememos perguntar porque isso geraria uma mudança de atitude, uma responsabilidade de ação ? A maioria das pessoas preferem permanecer na segurança do que sabe a procurar novos desafios intelectuais.
A ciência só progride porque ela evolui a partir de
perguntas que desafiam a verdade aceita por todos
em um determinado momento. (William Arntz)
Uma crise séria pode gerar uma grande pergunta. Uma doença grave pode gerar uma medida de prevenção, a morte de um parente pode gerar uma técnica para superar a tanatofobia, um fracasso nos negócios pode servir em muito ao novo empreender que pensa em se tornar autonomo no mercado, o fim de um casamento pode gerar um estudo para evitar divórcios prematuros, uma depressão casada por solidão pode ensinar uma melhor maneira de socialização. Em momentos assim temos que abandonar os preconceitos da exposição e usar o fracasso a serviço da informação assistencial.
"Umas das definições de insanidade é fazer a mesma
coisa várias vezes seguidas, esperando resultados
difetrentes" Albert Einstein
As crianças usam as perguntas de maneira exemplar. Elas são curiosas, investigam, experimentam, escolhem a partir dos seus resultados na vida diária, testam, descartam, voltam a testar, aprendem e assim criam pouco a pouco novas realidades num mar de possibilidades. Para elas, não faz mal não saber a resposta. Para o adulto comum, a criança se forma na infância, cria o seu mundo na idade da razão e tem uma energia incomparável para a investigação. Embora seja fato, isso muitas vezes é um discurso fácil de isenção de responsabilidade na descoberta novas ideias. O mundo se cria a cada dia de forma interminável. A pergunta deve surgir de uma paixão para entender e superar a curiosidade.
"Fazer a si mesmo perguntas mais profundas revela
novas maneiras de estar no mundo. A grande jogada
da vida não é saber, mas mergulhar no mistério"
Fred Allan Wolf
As verdades de hoje podem estar incorretas amanhã. As teorias se renovam e as que temos hoje podem muito bem servir para plataformas para o conhecimento futuro. Nos limitamos em aceitar as verdades como absolutas e não entendemos que o pensamento da grande maioria das pessoas não é garantia de certeza universal e definitiva. Na Idade Média, acredita-se que a Terra era plana e que o sol girava em torno dos planetas. A grande maioria das pessoas pensavam assim e todas elas estavam equivocadas. A verdade relativa de ponta é aquela que surge a partir do nosso experimento, da nossa realidade pessoal. Quando apresentsamos tal realidade, apresentamos uma obra verdadeira.
"Na evolução do verdadeiro conhecimento, a
contradição assinala o primeiro passo no progresso
em direção à vitória." Alfred North Whitehead
Todos os dias criem novas perguntas, anotem todas elas, usem catálogos de dúvidas ainda não respondidas, faça o registro das suas verdades relativas de ponta, com intenção despreocupada e interese o mais variado, que pode servir tanto para melhorar suas atividades profissionais quanto melhorar a si mesmo.
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