Bem vindo ao Via Consciência, um blog dedicado à comunicação conscienciológica, onde o ser humano em evolução é o principal tema de pesquisa.
Todos os textos neste blog são de autoria de Mário Luna Filho, salvo aqueles em que a fonte for mencionada. Críticas e comentários são bem vindos.
"Não acredite em nada que ler ou ouvir neste blog. Reflita. Tenha suas próprias opiniões e experiências."
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terça-feira, 15 de abril de 2014
A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DE EVOLUIR (CONSCIENCIOLOGIA)
Após milênios de conjeturas, suposições,
crenças, hipóteses, teorias, teses, desconfianças e esquadrinhamentos os mais
complexos e intricados para entender mininamente a lei por trás do processo
evolutivo humano, descobrimos, para nossa surpresa,
que ele baseia-se simplesmente na condição de nos colocarmos no lugar do outro.
Nenhum estratagema teórico, esmiuçado em lousas e papéis, assim como nenhum
entendimento filosófico da essência da vida, é capaz de suplantar a necessidade
da prática vivencial no aprendizado evolutivo. Nem os belos feitos
existenciais, as primorosas intenções educativas e as benéficas atitudes
assistenciais servem como privilégio na hora de encarar as reciclagens
conscienciais, fundamentais para essa evolução. Posso assegurar, sem medo de
equívocos, que ninguém evolui no papel ou por ser um bom samaritano, devotado a
toda sorte de carmas e imbuído de amar a vida sem preconceitos. A prática de
viver na realidade o que nos falta conhecer é irremediável. Esse mecanismo
experimental faz parte da própria essência evolutiva e se trata de um recurso
educativo de autoconscientização. Nesta dimensão de pesos e formas, a biografia
cronológica se revela apenas uma rama de galho na frondosa árvore
holobiográfica, que germinou e fez nascer ao longos dos séculos os frutos da
nossa carmática natureza intraconsciencial. A alarmante descoberta de tais
frutos, no despertar da recomposição, não atenua-se através de estações nem de
ares despoluídos, não se refaz com podas nem com jardinagem, mas por meio da
laboriosa tarefa da reconciliação e do experimento de nos colocarmos no lugar
do outro, de tudo e de todos aqueles que geraram os frutos amargos da nossa árvore
genealógica existencial. Sem a vivência das consequências do nossos erros,
jamais saberemos o que de fato precisamos corrigir e o que de fato precisamos
conhecer para evoluir.
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