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terça-feira, 11 de março de 2014

AINDA SOMOS HOMENS DAS CAVERNAS (EVOLUÇÃO)

Desde os tempos em que se assava mamutes e tigres de sabre nas refeições e se vivia em cavernas, o ser humano neste planeta não foi criado para conviver em outra dimensão além da física. O mundo ainda se descortinava com suas novidades e abria lentamente o seu leque de possibilidades de existências. Aos poucos, a mente humana foi absorvendo o conteúdo da vida diária, aprendendo com ela e conquistou habilidades para lidar com a sobrevivência. A mente se moldou ao que ela podia enxergar, criou necessidades e gerou com isso eras de descobrimento. Os seres humanos então habituaram-se tão ferozmente à essa vida prática, que as propriedades transcendentais do cérebro caíram em desuso e se deixaram vencer pelo enfado anímico. Novas gerações surgiram nos séculos seguintes e o restringimento físico se consolidou de vez. Alguns historiadores garantem que o caçador primitivo, entre outras motivações, desenhava a presa na parede da caverna antevendo o sucesso da caça (intuição). Posteriormente, adquiriu o ritual de enterrar os mortos e nomeou as forças da natureza que desconhecia, dando origem à primeira tentativa de compreensão da realidade, o que chamamos de mito. Então surgiu o transcendental, o místico. Porém, possivelmente, ele já surgiu como algo assombroso e polêmico, pois fora com tais características que ele percorreu milênios até os dias de hoje como alvo de intenso massacre. O que aparentava atender a um processo evolutivo natural, a magia foi condenada, punida, massacrada e execrada da face da Terra como uma prática herege, quando as religiões passaram a comandar o planeta. Paradoxalmente, o homem amadurecia o espírito, mas desprezava os atributos desta mesma entidade e bania o que estabelecia a sua conexão multidimensional. Nos dias de hoje o parapsiquismo é uma habilidade amedrontada, negada, escondida, evitada ao ponto de, obrigatoriamente, ser reconquistada, quiçás, recriada no universo consciencial. E então, aqueles que recuperaram o privilégio de quebrar as barreiras das multiplas dimensões não evitam, infelizmente, considerar o quanto o ser humano mantém o seu lado cavernoso intacto, aquele mesmo que adorava os bisões rupestres e criava deuses para os proteger. Lá nas cavernas, milênios atrás, deixando nos dias de hoje a seguinte conclusão: ignorar a vida além da matéria e adorar deuses são necessidades primitivas. 

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