Bem vindo ao Via Consciência, um blog dedicado à comunicação conscienciológica, onde o ser humano em evolução é o principal tema de pesquisa.

Todos os textos neste blog são de autoria de Mário Luna Filho, salvo aqueles em que a fonte for mencionada. Críticas e comentários são bem vindos.

"Não acredite em nada que ler ou ouvir neste blog. Reflita. Tenha suas próprias opiniões e experiências."

sábado, 20 de março de 2010

Técnica do Estado Vibracional (EV)

O Estado Vibracional (EV) é a técnica da otimização máxima das energias do holochacra (energossoma), através da vontade. A técnica do Estado Vibracional (EV), ou autodefesa energética, em circuito fechado, se realiza em 6 manobras básicas:

1. Fique ereto com os pés separados um do outro. Cerre as pálpebras. Deixe os braços caírem ao longo do soma (corpo físico). Dirija o fluxo da sua bioenergia, pela impulsão da vontade, da cabeça até às mãos e os pés. Se não sabe o que é bioenergia, não importa. As práticas lhe mostrarão, a breve tempo, a sua realidade energética.

2. Traga de volta o fluxo da sua energia consciencial, por sua vontade decidida, dos pés até a cabeça. Identifique, então, através das suas sensações ou vivências autocríticas, a direção do fluxo de energia de baixo para cima, contrária ao fluxo anterior.

3. Repita estes procedimentos 10 vezes, sentindo e descriminando o fluxo da energia consciencial varrendo os orgãos do seu soma. Assim começam os desbloqueios e compensações da energia consciencial em seus centros holochacrais (energossoma).

4. Aumente, gradualmente, a velocidade ou o ritmo da impulsão do fluxo da energia consciencial, por intermédio da força de sua vontade decidida.

5. Expanda, ao máximo, a intensidade ou o volume do fluxo da energia consciencial que passará a compor circuitos cada vez maiores e mais potentes, por dentro e por fora do seu soma. Você perceberá a ocorrência perfeitamente. O fato convence você da sua realidade multidimensional.

6. Instale, por fim, o EV, ou Estado Vibracional. O fluxo e o circuito fechado desaparecem. Toda a sua psicosfera energética (aura) torna-se completamente acesa, feérica ou incandescente com a energia consciencial vibrante e você sente o fato sem qualquer dúvida.

domingo, 14 de março de 2010

10 Perguntas que Incomodam

Eis 10 perguntas que incomodam, mas que precisam de respostas na tentativa de apurar o espírito científico e a independência de pensamento na busca da verdade.


1. Qual é a diferença entre um dogma e uma lei natural ?


2. Quais são os dogmas na sua vida ?

3. Como eles governam sua percepção de si mesmo e da sua realidade ?

4. Você usa o método científico na sua vida ?

5. Você sabota sua própria busca da verdade ?

6. O que significa espiritualidade para você ?

7. Qual é a diferença entre ciência e religião ?

8. Você fez a cisão entre ciência e religião na busa pela verdade ?

9. Você questiona as verdades que lê e ouve no dia-a-dia ?

10. Você vive a vida como um ser com ideias e pensamentos independentes ?



terça-feira, 9 de março de 2010

O Ato de Perguntar na Prática Científica

A ciência trabalha sobre três pilares básicos: perguntar, investigar e comprovar. Sem criar perguntas, não teremos investigação e comprovação dos fatos fica apenas no campo da crença. A importância de perguntar é crucial para a evolução humana. Nenhuma pergunta pode ser mais verdadeira do que a que fazemos a partir das lacunas da nossa realidade pessoal. Nenhuma investigação pode ser mais assertiva do que aquela desenvolvida com o auto-experimento, assim como nenhuma conclusão pode ser mais autêntica do que a chegamos depois da vivência dos fatos. Assim construímos ciência e aqui começa a necessidade de internalizar a prática científica.




As grandes perguntas fizeram surgir as grandes descobertas. Tudo que é estudado hoje surgiram de perguntas até então sem respostas. As perguntas são as causas primárias da investigação científica em todos os ramos do conhecimento. As perguntas despertam a curiosidade para experimentar, analisar e produzir novas teorias. O pesquisador em busca de um tema de pesquisa deve antes de mais nada perguntar, descobrir a sua dúvida, e internalizando a sua curiosidade, ele será o autor de um tema original.

"Quanto mais brilham as fogueiras do conhecimento,
mais a escuridão se revela a nossos olhos assombrados"
Terence McKenna


Uma grande pergunta não precisa vir de um livro de filosofia, de uma artigo científico, de uma publicação séria ou de um estudo renomado. Uma grande pergunta pode ser apenas, "o quão diferente sou hoje do que fui um ano atrás ?" A dúvida gera a investigação e consequentemente um produto de esclarecimento com idéia original. Mas por que será que é tão difícil perguntar ? Será que tememos perguntar porque isso geraria uma mudança de atitude, uma responsabilidade de ação ? A maioria das pessoas preferem permanecer na segurança do que sabe a procurar novos desafios intelectuais.

A ciência só progride porque ela evolui a partir de
perguntas que desafiam a verdade aceita por todos
em um determinado momento. (William Arntz)


Uma crise séria pode gerar uma grande pergunta. Uma doença grave pode gerar uma medida de prevenção, a morte de um parente pode gerar uma técnica para superar a tanatofobia, um fracasso nos negócios pode servir em muito ao novo empreender que pensa em se tornar autonomo no mercado, o fim de um casamento pode gerar um estudo para evitar divórcios prematuros, uma depressão casada por solidão pode ensinar uma melhor maneira de socialização. Em momentos assim temos que abandonar os preconceitos da exposição e usar o fracasso a serviço da informação assistencial.

"Umas das definições de insanidade é fazer a mesma
coisa várias vezes seguidas, esperando resultados
difetrentes" Albert Einstein


As crianças usam as perguntas de maneira exemplar. Elas são curiosas, investigam, experimentam, escolhem a partir dos seus resultados na vida diária, testam, descartam, voltam a testar, aprendem e assim criam pouco a pouco novas realidades num mar de possibilidades. Para elas, não faz mal não saber a resposta. Para o adulto comum, a criança se forma na infância, cria o seu mundo na idade da razão e tem uma energia incomparável para a investigação. Embora seja fato, isso muitas vezes é um discurso fácil de isenção de responsabilidade na descoberta novas ideias. O mundo se cria a cada dia de forma interminável. A pergunta deve surgir de uma paixão para entender e superar a curiosidade.

"Fazer a si mesmo perguntas mais profundas revela
novas maneiras de estar no mundo. A grande jogada
da vida não é saber, mas mergulhar no mistério"
Fred Allan Wolf


As verdades de hoje podem estar incorretas amanhã. As teorias se renovam e as que temos hoje podem muito bem servir para plataformas para o conhecimento futuro. Nos limitamos em aceitar as verdades como absolutas e não entendemos que o pensamento da grande maioria das pessoas não é garantia de certeza universal e definitiva. Na Idade Média, acredita-se que a Terra era plana e que o sol girava em torno dos planetas. A grande maioria das pessoas pensavam assim e todas elas estavam equivocadas. A verdade relativa de ponta é aquela que surge a partir do nosso experimento, da nossa realidade pessoal. Quando apresentsamos tal realidade, apresentamos uma obra verdadeira.

"Na evolução do verdadeiro conhecimento, a
contradição assinala o primeiro passo no progresso
em direção à vitória." Alfred North Whitehead


Todos os dias criem novas perguntas, anotem todas elas, usem catálogos de dúvidas ainda não respondidas, faça o registro das suas verdades relativas de ponta, com intenção despreocupada e interese o mais variado, que pode servir tanto para melhorar suas atividades profissionais quanto melhorar a si mesmo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Verdades Relativas

No Livro VII da obra A República, Platão fala do Mito da Caverna, um dos textos mais lidos no mundo filosófico. Platão criou a alegoria para mostrar o quanto os homens estavam presos a crendices e superstições. O texto certamente ainda é válido nos dias atuais, pois o homem nunca foi menos dependente de crendices, dogmas, superstições e paradigma retrógrados.

O mito fala de alguns homens que viviam numa caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Eles contemplavam uma restia de luz que refletia sombras no fundo da parede da caverna. Esse era o mundo daqueles homens. Porém, certo dia, um deles resolveu mudar seu paradigma pessoal e tomou uma atitude contra aquela condição mimética de ser. Ele resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e inicialmente ficou cego por causa da intensa claridade da luz. Quando conseguiu enxergar, adaptando-se à nova claridade, ele vislumbrou um outro mundo, com natureza exuberante, cores vivas, imagens diferentes daquela a que ele estava acostumado até então, e imediatamente voltou para contar aos demais a sua descoberta. Infelizmente, os outros homens não acreditaram nele e, revoltados com a mentira, o mataram.

A partir da alegoria de Platão, nos colocamos diante do fato de que muitas são as cavernas em que as nossas verdades se encontram. Tais verdades podem ser classificadas como pertencentes ao universo das crenças e superstições, podem ser herdadas hierarquicamente, absorvidas em contextos sociais, emprestadas de dogmas religiosos e tradições culturais milenares. Somos um produto do meio de tal forma que este meio assume quem de fato somos, determina nossos pensamentos e condutas, molda nossa capacidade de interpretação e entendimento da realidade e nos faz consumir a vida como quem consome produtos enlatados. Sobre isso, vale a pergunta: de tudo que sei e adoto como verdade hoje, quantas dessas certezas foram criadas realmente e tão somente por mim ? e em quantas definitivamente sou um mero instrumento de crença?

O professor de Filosofia e História Geral e do Brasil, Pablo Carneiro, diz que, "ao materializar e contextualizar o entendimento desse mito platônico é possível debater sobre o resgate de valores como família, amizade, direitos humanos, solidariedade e honestidade, que podem parecer como reflexões do mundo real." A reflexão é extremamente proveitosa na re-construção da consciência, na remoldagem do pensamento, a fim de resgatar valores talvez esquecidos como originalidade e autencididade e o comando pessoal da própria vida.

O mito de Platão enfatiza a alienação humana, a falta de lucidez e a precariedade do uso do discernimento. O fundo da caverna é uma consequência do comodismo e da pre-disposição ao engano, uma clara autosabotagem que deixa as verdades relativas de ponta gravitando na órbita de novas "crenças."