Bem vindo ao Via Consciência, um blog dedicado à comunicação conscienciológica, onde o ser humano em evolução é o principal tema de pesquisa.

Todos os textos neste blog são de autoria de Mário Luna Filho, salvo aqueles em que a fonte for mencionada. Críticas e comentários são bem vindos.

"Não acredite em nada que ler ou ouvir neste blog. Reflita. Tenha suas próprias opiniões e experiências."

domingo, 29 de março de 2009

Técnica de Instalação do Estado Vibracional (EV)


Faça uso do seu dínamo interior de energia consciencial. Prático, fácil de usar, gratuito, sempre disponível e ainda bom para 1001 utilidades. Com a Instalação do EV você seguramente evita desperdícios de energia.


A Técnica da Autodefesa Energética, em circuito fechado, através do EV, ou Estado Vibracional, se assenta em algumas manobras básicas que exigem perseverança. Em posição ereta, com os pés separados um do outro, ou mesmo deitado, cerre as pálpebras, solte os membros do corpo, procurando uma posição confortável e um estado de relaxamento do corpo físico. Dirija o fluxo das suas energias, pela impulsão da vontade, do alto da cabeça até os pés. Até que o procedimento se torne habitual, é importante imaginar um fluxo luminoso de energia fluindo por todo o corpo, indo e vindo, continuamente. Se nas primeiras tentativas a percepção do fluxo de energia não acontecer naturalmente, não se incomode. Aos poucos, com a prática, você condicionará as suas energias e qualificará a percepção de todo o processo.

Quando o fluxo de energia estiver instalado, com as energias percorrendo todo o corpo, você começará o processo de aceleração do fluxo energético. Com controle da situação, aumente a velocidade do percurso energético, do alto da cabeça até os pés, intensificando-o cada vez mais. De forma natural, com a continuidade da intensificação das bioenergias, as sensações do estado vibracional se tornarão mais nítidas. Mantenha o procedimento sem se deixar abater pela euforia emocional, na medida em que os efeitos das bioenergias em estado de vibração forem claramente perceptíveis. Neste ponto, comumente, houve desbloqueio dos chacras e uma agradável sensação de relaxamento, bem estar e conforto é assim percebida.

Fonte: 700 Experimentos da Conscienciologia; Waldo Vieira; p. 348; 1994

quarta-feira, 25 de março de 2009

Conscienciologia e Ciência

A proposta de uma neociência universalista, evolutiva e essencialmente consciencial, fundamentada na auto-pesquisa e no discernimento na observação dos fatos encontra no paradigma consciencial seu veículo mais avançado até aqui

A Projeciologia derivou da Parapsicologia, que surgiu da Psicologia. A Projeciologia por sua vez está vinculada à Conscienciologia como uma de suas especialidades. Como neociência, a Conscienciologia tem como princípio científico a inflexível integridade do pensamento na obsevação da realidade e no acompanhamento da evidência dos fatos, nos limites do campo experimental, passível assim de equívocos humanos. A teoria se faz a partir da experimentação. Ao contrário de uma ciência que estuda matérias inertes ou estáticas e desenvolve uma espécie de comunicação científica unilateral, a Conscienciologia desenvolve seus estudos a partir da interação humana, numa via dupla, ou multipla, de observação, no convívio diário com grupos sociais e nas vivências pessoais do observador - o auto-pesquisador. Diferentemente das ciências convencionais, essencialmente ortodoxas, tecnológicas, negocistas e materialistas, a Conscienciologia estende seus limites de observação e estudo a dimensões extra-físicas, campos multidimensionais da existência humana, previamente experimentados, através da projeção da consciência, e analisados por meio da auto-pesquisa.

O interese da Conscienciologia é capacitar o pesquisador com ferramentas avançadas de auto-pesquisa a conhecê-lo de forma holística, isto é, com entendimento da sua realidade nos campos intra e extrafísico, da sua paraprocedência, sua programação existencial e seu atual nível evolutivo, para que, a partir desse entendimento, ela possa traçar suas metas evolutivas prioritárias, utilizando para isso as bioenergias e as verdades relativas de ponta dos experimentos já realizados. A investigação científica proposta pela Conscienciologia apresenta seis traços característicos básicos: curiosidade, motivação, independência, dedicação, crédito e benefício. A curiosidade intelectual move os estudos numa área em que haja interesse e motivação para observá-la e registrá-la, com independência e flexibilidade mental, inclinação para longas horas de dedicação, ambição de correr atrás dos créditos que prcisa para realizar seus estudos e, por fim, desejar alcançar os benefícios do estudo na heteroassistência.

Na Conscienciologia, a repetição dos experimentos dos outros é uma valiosa ferramenta de aprimoramento. Ao contrário da ciência convencional, esta medida de estudo estende os campos de observação, por meio da casuística pessoal do observador, enriquecendo em muito a informação sobre o tema, com a atualização da verdade relativa de ponta - ou seja, a mais recente verdade sobre o assunto, até que outro experimentador refute-a e atualize-a. "Não se faz ciência apenas com o bom senso," afirma o propositor da Conscienciologia, Waldo Vieira. "O conhecimento científico não se satisfaz com meras opiniões. Ele precisa de aproximação de certeza." No entanto, o que pode parecer um paradoxo científico, posto que a ciência convencional utiliza o princípio da imparcialidade nos experimentos, a pesquisa conscienciológica é feita a partir da observação informal e pessoal. É importante, entretanto, observar que tal imparcialidade da ciência convencional, na verdade, não se concretiza de fato no momento do experimento, uma vez que o observador irá sempre interferir no observado, seja de modo físico ou energético. Na Conscienciologia, a pesquisa participativa é inevitável. "O que se deve procurar," diz Waldo Vieira (Projeciologia, p.56), "é o máximo de neutralidade, impessoalidade, imparcialidade e universalidade em relação ao objeto de estudo." A interação pesquisador e objeto pesquisado ocorre de forma ampla quando o pesquisador tem uma função específica e útil no experimento, fazendo parte da situação no momento da pesquisa - uma vivência pessoal, por exemplo, pode ilustrar tal participação. Enfim, em qualquer experimento, não existe um resultado imparcial, impessoal puro e completamente isento. Há sempre do experimentador no processo de pesquisa e nos seus resultados. É importante ressaltar que todo o conhecimento que possamos ter da realidade vem de uma experiência pessoal, seja nossa ou dos outros. Qualquer proposição que fuja desse modelo torna-se crença.

"Quando descobri a Conscienciologia alguns bons anos atrás, o que mais motivou uma mudança de paradigma para entender tanto a minha própria realidade quanto a realidade à minha volta foi a ausência da imposição sobre verdades absolutas e de dogmas religiosos. Fundamentada sobre verdades relativas de ponta e aversa a construção de crenças, a proposta de uma neociência de âmbito multidimensional e pluriexistencial, estudada e estendida a partir da vivência pessoal ainda hoje é o que de mais avançado encontro como ferramenta de autopesquisa evolutiva." Esse testemunho pessoal restringe-se apenas a intenção de registrar minha experiência pessoal com o paradigma consciencial e não pretende convencer os leitores sobre qualquer coisa que foi escrito acima.

terça-feira, 24 de março de 2009

Quem Tem Medo da Paranormalidade ?

Por que a paranormalidade ainda é vista por um prisma tão fantasmagórico e longe da nossa realidade cotidiana ?

Geralmente entedemos por fenômeno paranormal tudo aquilo que não pode ser explicado pelo nosso conhecimento científico atual. O que consideramos ser paranormal envolve uma série de eventos anômalos, estranhos, fora do entendimento humano comum. Por isso, tais ocorrências estão diretamente ligadas ao campo do mistério, do místico e esotérico, e portanto, à realidades distantes daquela em que a grande maioria de nós vivemos. Conseqüentemente, consideramos o ser humano com paranormalidade avançada alguém fora dos padrões "normais," um indivíduo com poderes mediúnicos, que atrai para si mais méritos por possuir um dom fora de comum do que responsabilidades para utilizá-lo em beneficio da assistência ao outro e ainda mais importante, em benefício próprio através de uma auto-pesquisa profunda e multidimensional, para qualificar a sua assistência grupocármica.

O entendimento do que é ou representa a paranormalidade, na verdade, identifica-se peculiarmente com cada cultura, credo, religião, ou ciência, mas podemos chegar a um consenso de que, em regra geral, ela é uma capacidade sensitiva e extrasensorial do ser humano. Esta capacidade apresenta-se de forma diferente dependendo do seu grau de desenvolvimento de cada indivíduo. A importância de se ter e usar a paranormalidade em benefício da evolução pessoal é essencial para o aprimoramento dos trafos força, a superação dos traços fardos e para uma cada vez melhor e mais apurada lucidez durante todo o processo evolutivo humano. O parapsiquismo, capacidade que temos para vivenciar os processos paranormais, através das parapercepções, é um dos pilares da tridotação, complementada pela intelectualidade e comuncabilidade. Contudo, apesar de ainda mergulhada no ocultismo, a paranormalidade é vivenciada nas ocorrências da vida diária por muito mais pessoas do que imaginamos.

Durante a pesquisa estatística para o projeto de um documentário, cujo título será Homo Sapiens Parapsychicus, com roteiro de minha autoria, que pretendo começar a filmar ainda este ano, a fim de mostrar o quanto nós somos, por natureza, seres parapsíquicos e que a espiritualidade vai muito mais além do que o vínculo com qualquer religião, seita ou crença pode criar, descobri que pelo menos 85% dos entrevistados já tiveram eles mesmos experiências parapsíquicas ou testemunharam experimentos paranormais em casa ou trabalho, com parente ou amigo, de modo que consideravam a paranormalidade algo familiar. Entre muitos casos narrados, a premonição foi o evento mais relatado pelos entrevistados - sensação de prever o que está por acontecer num futuro próximo ou distante -, seguido de projeções da consciência, ou experiências fora do corpo. Contudo, relatos recorrentes deram conta de que a paranormalidade ainda carece de muita informação prática e funcional e esta carência faz o tema permanecer mergulhado nas brumas do misticismo e do medo. Essa é uma das razões pelas quais ainda olhamos o paranormal como alguém fora de suas funções "normais" e a paranormalidade como algo do qual devemos fugir.

O medo é resultado de uma ignorância retroalimentada por dicotomias religiosas e místicas seculares, como o bem e o mal, Deus e o diabo, céu e inferno, anjo e demônio, e também pela cultura tanatofóbica vivida desde muito cedo pela criança. Além dos inevitáveis monstros debaixo da cama ou bichos-papão, o fantasma tem um papel fundamental no assombro infantil e mais tarde no dos próprios adultos que o criaram. De uma maneira geral, as vivências parapsíquicas ainda carregam o fardo do medo e servem em grande parte como referências fantasmagóricas as quais não devemos levar a sério. Criamos tantas regras para a experiência paranormal que ela hoje, superficialmente, se restringe a poucos que, abertamente, se consideram parapsíquicos. Tal preconceito esconde os verdadeiros números de seres humanos paranormais com uma capacidade sensitiva desenvolvida. E esse número, acredite, parece surpreendente.

sábado, 14 de março de 2009

A maneira como nós interpretamos nossa história pessoal de vida revela muito mais sobre nós mesmos do que poderíamos supor. Mostra o que existe nas nossas dimensões intraconscienciais

Em cada vivência criamos uma interação energética particular e assim geramos uma dimensão cognitiva, com informação, espaço e tempo próprios, uma dimensão consciencial. Em tal esfera cognitiva armazena-se parte da história consciencial, alojada na holomemória. Inúmeras dimensões são criadas todos os dias não só através das nossas interrelações, mas também na observação da realidade. Todo o conhecimento que adquirimos nessa observação é portanto conteúdo de uma dimensão consciencial particular, indivisível e indissociável. O conjunto das nossas dimensões conscienciais, dos sistemas cognitivos, os quais montam nossa história existencial, forma a holocognição.

As dimensões conscienciais interagem entre si e com o mundo exterior, estimuladas por padrões de afinidades. Com padrões energéticos que variam constantemente, cada dimensão forma todas as demais dimensões e cada uma delas está conectadas a todas as outras de alguma forma, formando assim o nosso conjunto holocognitivo. Elas são criadas continuamente e se renovam quando amadurecemos. Elas se multiplicam, surgem e desaparecem da nossa psicosfera, posto que estamos em mudança constante e ininterrupta, vivendo infinitas realidades e possibilidades de evolução.

O simples ato de pensar em alguém pode envolver uma ou várias das nossaas dimensões. Para buscarmos novos caminhos e experimentarmos novas possibilidades evolutivas é preciso conhecermos o nosso universo a fundo. Promover reciclagens de comportamento envolve várias dimensões e inúmeras realidades. Todos esses sistemas cognitivos promoverão uma explosão criativa de mudança, com energia suficiente para a readaptação (de comportamento) necessária. Por exemplo, uma reciclagem que precisamos fazer para ser professor envolve as mais diversas características pessoais necessárias para a função, como talento para ensinar, paciência, organização da informação, noção de planejamento, flexibilidade mental, criatividade, abertismo, ego e estima equilibrados entre outras. O universo intraconsciencial é 100% interconectado.

Quanto mais nos conhecemos mais possibilidades de mudança evolutiva encontraremos, mais conexões interseccionais ocorrerão, e, com isso, mais campos de trabalho pessoal surgirão. Por meio da auto-pesquisa, sabemos como nossas próprias conexões acontecem, quais mecanismos são acionados com determinados pensamentos e posturas, que sistemas revelam-se ainda precários e patológicos, quais são os traços força e traços fardos, e quais são aqueles ainda faltantes. Há alguns dias me vi em conflito com o medo. Esse velho aliado temeroso já não faz muito sentido para mim, embora tal características ainda seja uma realidade inconveniente. Esse medo é ainda um ponto recorrente das minhas patologias, provenientes de uma ou várias dimensões, de várias vidas, provavelmente por meus traumas do passado. A dificuldade é rastrear todas as dimensões onde o medo ainda perdura patologicamente falando. Esse medo intermedia idéias entre dimensões diferentes, mas com algum ponto em comum. Ele ainda é um representante cultural desses universos interiores que precisam ser reciclados. É impensável tratarmos um problema sem rastrear todas as dimensões onde ele atua. Reciclar um traço fardo requer identificar todos os focos onde a patologia se expressa de forma mais significativa e chegar à sua origem. Mas não vamos colocar isso num terreno impossível se ser encontrado. Em termos práticos, quando definitivamente mudamos um traço fardo da nossa personalidade, rastreamos e limpamos os vínculos patológicos que mantinham aquele traço ainda vigente.

Em "O Efeito Medici," Frans Johansson coloca, "simplesmente por (uma pessoa) ter consciência de que existem múltiplas maneiras de enfrentar um problema, é maior a probabilidade de ela ver qualquer situação sob perspectivas múltiplas." O simples fato de sermos seres multidimensionais e pluriexistenciais desperta em nós pensamentos, sentimentos e energias das mais variadas procedências e características, mas esse escopo de observação revela-se entretanto a visão mais lúcida que podemos ter de nós mesmos. Não temos a real noção e dimensão do nosso conhecimento e muitas vezes nem sabemos que sabemos. E estamos longe de saber porque sabemos. O instinto é uma dessas faculdades humanas que atua com informação que não temos acesso.

Aprender coisas as mais variadas, sem nos atermos a um campo do conhecimento, promoverá atitudes universalistas, idéias libertárias, pensamentos flexíveis, um abertismo mental otimizador da evolução consciencial e uma enorme possibilidade criativa. Uma grande idéia existe previamente num número indefindo de dimensões e é formada por várias origens pensênicas (pensamentos, sentimentos e energias). Cabe a nós encontrarmos a chave interseccional onde acessamos nossa informação, desde a mais remota até a mais recente da nossa história pessoal.