Bem vindo ao Via Consciência, um blog dedicado à comunicação conscienciológica, onde o ser humano em evolução é o principal tema de pesquisa.

Todos os textos neste blog são de autoria de Mário Luna Filho, salvo aqueles em que a fonte for mencionada. Críticas e comentários são bem vindos.

"Não acredite em nada que ler ou ouvir neste blog. Reflita. Tenha suas próprias opiniões e experiências."

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O ESPECIALISTA UNIVERSAL

O especialista é aquele que aprendeu muito mais em outras áreas do que na sua área de especialização. Sua mente transcende o assunto que domina e vai além para buscar seu aperfeiçoamento, pois ele sabe que o objetivo de toda e qualquer especialização é produzir para o outro, para a sociedade, para uma gama de pessoas tão diversas entre sí que a sua visão se amplia. Sem essa visão de atingir o maior número de pessoa possíveis, seu trabalho se restringe à um pequeno meio seletivo e se perde na multidão.

Quem estreita o pensamento numa determinada direção e recusa outras formas de interpretação e pontos de vista, consumindo as mesmas ideias e obtendo os mesmos resultados, sua área de conhecimento está seriamente comprometida por uma lavagem cerebral. Nunca aprendemos tanto como quando olhamos para o destino da nossa informação, aquele a quem queremos educar. O caminho para a especialidade vem do universalismo. 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O QUE É O AMOR?

O verdadeiro amor desmente os românticos e os apaixonados, assim como os crentes de que tal sentimento está em toda e qualquer relação duradoura. Como diz o cantor Djavan, "o amor vai além da compreensão e da imaginação". Diante disso, lança-se a pergunta: é possível dizer que amamos sem que este amor tenha passado por uma prova de que ele é incondicional?

É difícil medir a profundidade deste sentimento sem tê-lo feito passar por alguma prova de resistência, sem que ele tenha sobrevivido a alguma grande crise, sem testar seu recurso de superação. Quando normalmente o que se vê é o amor pelo belo, pelo normal, por tudo que não tem problemas, que não enfrenta percalços, diferenças, amar se tornou banal na concepção de muitos, uma palavra sedutora, mas profundamente superficial.

Estaria o amor à prova das diferenças, das desavenças, das disputas, do anormal, da decepção, frustração, entre outros sentimentos desabonadores da conduta humana? Seríamos capaz de amar o nosso inimigo, o filho que se tornou tudo que não queríamos que ele se tornasse, o marido ou a mulher que trai, aqueles que nos agride e tudo que não se afiniza com o nosso entendimento de mundo. Seria ele capaz de sobreviver à discordância, à doença, os momentos difíceis de um casal ou de qualquer relação?

O verdadeiro amor não está no coração dos apaixonados, mas na união suprarrealidade, na atemporalidade, no vínculo cognitivo e nos laços que vão além da vida. Este amor transcende o banal, o comum, o esperado. O verdadeiro amor é um laço ou um vinco extrafísico, capaz de superar distâncias e ausências. Sem a experiência da prova, seguiremos com uma vaga ideia do verdadeiro amor. Este sentimento inexorável, indelével e incondicional existe, mas não está disponível a todos; apenas àqueles que conseguem enxergar além do mundano.