Bem vindo ao Via Consciência, um blog dedicado à comunicação conscienciológica, onde o ser humano em evolução é o principal tema de pesquisa.

Todos os textos neste blog são de autoria de Mário Luna Filho, salvo aqueles em que a fonte for mencionada. Críticas e comentários são bem vindos.

"Não acredite em nada que ler ou ouvir neste blog. Reflita. Tenha suas próprias opiniões e experiências."

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Fardo da Beatificação

Algumas figuras no cenário político brasileiro tiveram ao longo da história um respaldo popular tão fiel que se eternizaram não apenas por suas conquistas governamentais, mas, sobretudo, pelos benefícios da condição de mito criado em torno dos seus nomes. 


De Getúlio Vargas a Lula, a construção do mito pela devoção popular gerou, entretanto, mais equívocos e engodos do que mártires ilibados. Em presidentes como Jânio Quadros e Collor de Mello, por exemplo, vê-se a construção equivocada do mito ou santo. Essa vulnerabilidade herdada da religião e aplicada na política é uma crença de risco e coloca, às vesperas de mais uma eleição nacional, a questão filosófica do homem na busca perene por um salvador. Não seria exagerado comparar tal devoção àquela que se tem por ditadores como Fidel Castro de Cuba e Kim Jong il da Coréia do Norte, ou mesmo por aspirantes à ditadura como Hugo Chávez da Venezuela, em que o respeito passa a ser adoração. Afinal de contas, eles são governantes onipotentes e onipresentes, que paternizam com mão de ferro uma prole que precisa incontinenti das ordens de um comandante para caminhar, posto que ainda é incapaz de pensar sem o julgo de um líder absoluto. Talvez política e religião tenham aqui o seu ponto de confluência, uma vez que a síndrome do divino se revela na política com a mesma dependência beatifícia dos fiéis seguidores, criando, assim, para esses políticos, o papel de intercessor com o criador.

Os créditos conquistados com algumas benfeitorias populares pontuais são indeléveis para os comandados amauróticos. A massa crítica padece diante das promessas políticas na falta de uma atualização da imagem e em detrimento da postura de se buscar o melhor para todos. Mas sejamos sensatos: não podemos esperar do outro aquilo que o outro não pode nos dar. Enquanto a vulnerabilidade humana, que ainda anseia por vantagens individuais, descaracteriza o coletivo e reparte a humanidade em fragmentos conscienciais, só nos resta respeitar os limites generalizados e procurar fazer a nossa parte para o coletivo: ensinando e compartilhando ideias. Contudo, a tentativa de investigar a raiz de tal devoção na política pode gerar massa crítica em âmbito coletivo. Questionar a razão que faz a maioria do povo brasileiro tomar por divina a imagem de um presidente e ser fiel não apenas ao seu caudilho, mas a todo e qualquer um que este endorse seu apoio é um desafio construtivo. Afinal de contas, temos que nos preparar psicologicamente para uma era de governo do avatar do Lula, Dilma Rousseff.

Em época de eleição, na mesma medida em que a devoção popular por seus mitos e santos se fortalece diante dos arroubos dos palanques, nos cultos acalorados dos comícios, os políticos se empenham em chacoalhar a borra no fundo do copo do outro e a imprensa corre desesperadamente para alertar à população a não confundir essa borra com polpa de fruta. A recente história de Erenice Guerra é uma evidência disso. Erenice escalou o topo da República, levada pela mão de Dilma Rousseff, saindo da obscuridade numa diligência impensável. Não tardou muito e foi agraciada com o posto de fiel escuderia de Dilma. Ao tornar-se uma seguidora leal, absorveu prontamente o seu modus operandi e montou ela mesma o dossiê FHC na Casa Civil. Ainda sob as deconfianças de funcionária suspeita, passou ao posto de ministra, encarnando uma representação inconteste de Dilma Rousseff.

Porém, apesar de todo o escândalo há poucos dias revelado, dando conta de que um sócio do filho de Erenice achou R$ 200 mil em dinheiro em seu gabinete na Casa Civil e mesmo depois que a imprensa espalhou a notícia de que o marido de Erenice era diretor de uma empresa que ganhou o aval do governo para disputar e ganhar um negócio de R$ 100 milhões na telefonia celular, apesar do governo ter atestado que a empresa dele não tinha estrutura para o negócio, o povo continua achando que Erenice é apenas uma boa mãe e esposa fiel, deixando Dilma ilesa diante de toda essas maledicências políticas inaceitáveis. O caso de Erenice não deveria causar na opinião pública ao menos um minuto de reflexão? Parece que não, uma vez que o nosso presidente-pastor disse dias atrás, num comício petista em Campinas, que "nós (do governo) somos a opinião pública."Impressionante.

Mas como todo e bom santo sofre de vicissitudes no irremediável restringimento físico, o presidente não foge à regra. Com 84% de popularidade, segundo às últimas pesquisas de opinião, a frase do presidente não parece um desvario (será que nessas pesquisas os votos brancos e nulos contam a favor do governo?). Bem, não vamos tornar a nossa análise mais complexa do que ela já parece ser. Restam apenas 16% da população para dar ao presidente uma condição de santidade maior do que a teve e ainda tem Jesus Cristo para seus fiéis seguidores cristãos há 2010 anos! - posto que Jesus não conseguiu, ao longo desse tempo, conquistar a unanimidade. Parece inacreditável que, aos olhos do povo, essa popularidade lulista só tenha subido ao longo dos últimos anos. A conclusão desafortunada desta triste reflexão é a de que as únicas reformas imperativas e urgentes parecem longe de acontecer, pois elas nada mais são do que as reformas de caráter por parte dos políticos e de lucidez e discernimento por parte da população.

Ao escolhermos os nossos governantes não podemos endorsar a esperteza e o sucesso a qualquer custo, apoiar aqueles que destestam o trabalho social, que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal, que almejam os cabides de emprego e os cargos fantasmas, que criam infindáveis dinastias nos cargos públicos, que valorizam a justiça só quando a justiça lhes é vantajosa, que só reclamam dos privilégios quando não estão incluídos entre os privilegiados, que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado, que vendem seus votos por uma camiseta, uma dentadura ou o benefício do bolsa família, que são incapazes de refletir, comover-se e indignar-se diante das infâmias cometidas contra aqueles que realmente precisam do apoio do Estado na saúde, na educação e na segurança, que é a camada mais pobre e humanamente dependente dos órgãos federais. Não há contra-indicações no ato de refletir. A atitude de cada um em benefício de todos é assistencialidade na prática em alto nível.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um Minuto e Quatorze Segundos de Silêncio

Leandro Santos de Paula (18), é morador do conjunto habitacional Nelson Mandela, na Zona Norte do Rio de Janeiro, região pobre conhecida como Faixa de Gaza carioca. 

No ano passado, Sérgio Cabral e a então secretária de Ação Social do Rio, Benedita da Silva, apareceram em seu bairro. A visita era para comemorar um projeto habitacinal que combina entrega de notebooks para famílias carentes. Leandro não estava inscrito no programa, mas resolveu pedir um notebook para ele mesmo assim. Segundo Leandro, Sérgio Cabral prometeu entregar o seu notebook. Porém, como nenhum computador apareceu, ele resolveu cobrar. Para isso, muniu-se de uma camera de vídeo e gravou as suas cobranças. Em dezembro do ano passado, Leandro ficou sabendo que Cabral e Lula fariam uma visita em Manguinhospara inaugurar um complexo esportivo. Com sua camera, ele resolveu comparecer e acabou gravando uma conversa muito mais reveladora, pois os políticos não sabiam que estavam sendo filmados. Aqui, não havia o filtro dos assessores, a diplomacia epidérmica dos discursos oficiais, os cuidados com a imagem, nem os textos das entrevistas para a imprensa. Aqui, havia somente um garoto da classe pobre cobrando ao governador do estado e ao presidente do país algo que lhe foi prometido.

Texto: Revista Época, edição 639, 16 de agosto de 2010, páginas 13-14; Vídeo: YouTube (http://www.youtube.com/watch?v=Vzg0_kSsJFc&feature=related), cedido pelo Blog do Ricardo Gama.


sábado, 18 de setembro de 2010

A Consciência do Voto

Com a aproximação da data das eleições este ano, a avalanche de promessas só é comparada à de denúncias a alguns dos candidatos políticos, restando a velha e boa pergunta: em quem posso confiar ? A priori, todo candidato deveria apresentar um curriculum de realizações e formação política, seu passado e sua conduta expressos abertamente a todos de forma a corroborar com aquilo a que ele se propõe. Isso certamente eliminaria um bom número deles, pois, nessa época, não há nada mais divertido do que assistir ao horário eleitoral. O que faz a grande maioria daqueles candidatos julgar que são capazes de assumir cargos políticos para exercer tão somente a representação das necessidades e anseios da sociedade ?  


Lamentavelmente, a impressão que se tem é a de que, em geral, o político brasileiro realmente luta para conquistar ou manter o poder, viver de mordomias e despesas pagas e pegar a sua fatia da grande pizza propineira, tendo apenas como compromisso fazer aqui e ali algumas propostas políticas estratégicas como forma de marketing pessoal para servir de ponte para o próximo mandato, visto que os problemas se repetem, as necessidades da sociedade são as mesmas e as promessas nunca foram plenamente cumpridas. O mais sério a refletir, entretanto, antes de decidirmos a quem dar o nosso voto, é sobre a veracidade das informações de abuso de poder, corrupção e mal prática política de alguns candidatos, sobretudo, aqueles que concorrem a cargos presidenciais, governamentais e congressistas.

Esta semana surgiu na internet o texto de Arnaldo Jabor, publicado no site da CBN e mais tarde retirado por ordem do presidente Lula. A jornalista Dora Kramer comentou o fato no jornal Estadão de domingo. “A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lula,' até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa.” Abaixo, leia o texto de Jabor na íntegra.

A Verdade Está na Cara, Mas Não se Impõe – Arnaldo Jabor

O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, 'explicáveis' demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira! Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!

Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos! Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo! Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz!

Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'! E a população ignorante engole tudo... Como é possível isso?

Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF. Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.

Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...
Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me: Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?' A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo. A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!

Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações. No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política. Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino. E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.

Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?' Sempre que a verdade eclode, reagem. Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...

Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.

Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!

sábado, 11 de setembro de 2010

Auto-evolução Relevante

A vida física restringe a percepção de que a realidade à nossa volta é apenas o reflexo de um universo multidimensional complexo, de intricadas teias interrelacionais e com uma vasta história de evolução consciencial, origem de muitas das características pessoais que possuímos e utilizamos hoje.





O entendimento de que somos hoje o produto mais atualizado de nossa história pluriexistencial faz com que a maturidade consciencial assuma uma condição integral, cósmica, ampla e universalista, e, de modo lúcido, percebendo que somos uma minipeça desse maximecanismo, administramos nossas possibilidades de maneira definitivamente assistencial e pró-evolutiva.

A maturidade integral é mais do que a maturidade cronológica, psicológica e biológica. O processo de construção da maturidade psicológica e biológica se faz com o aprendizado nas experiências da vida humana, através essencialmente das atividades manuais, intelectuais e psicomotoras, no convívio social e por meio do proceso da fala. A aquisição de tais habilidades, no entanto, restringe-se ao condicionamento físico humano, ao ambiente em que o ser humano atua, ao tipo de crescimento a que é submetido e aos estímulos intelectuais oferecidos. A medida de lucidez conhecida por con, entretanto, estende a aquisição de habilidades físicas a domínios pluriexistenciais, próprios da consciência, por meio de sua holomemória. A recuperação de cons traz para o uso diário habilidades de existências pretéritas, conquistadas ao longo de muitas séries de vida física anteriores.

A holomaturidade começa quando começamos a nos perceber como 
 uma consciência em evolução num universo multidimensional.


Normalmente, a consciência na dimensão física vive sem sequer manifestar 50% do seu conhecimento pluriexistencial. Não conta com o seu próprio potencial adquirido em vidas anteriores e vive subtraída de suas funções essenciais, também conhecidas como cons magnos, elementos que serão fundamentais para o desenvolvimento e execução de sua programação existencial e sem os quais a compreensão que a consciência pode ter de si mesma torna-se alijada e parcial. O entendimento do Ciclo Multiexistencial Pessoal (CMP) envolve o conhecimento do nível evolutivo pessoal real, dos traços fardos ainda existentes no microuniverso pessoal, das potencialidades pessoais ainda não aproveitadas, a linha básica da programação existencial, a importância do parapsiquismo no atual patamar evolutivo, a importância das companhias extrafísicas e das priorizações na vida humana.

A recuperação de cons qualifica as nossas experiências intrafísicas e acelera o processo evolutivo, interferindo diretamente na maneira como lidamos com a realidade física. Quando conseguimos nos ver como uma consciência em evolução, a realidade intraconsciencial passa a priorizar a sua programação existencial, pois sabe com clareza suficiente a que veio. A holomaturidade influencia igualmente as parapercepções do universo interconsciencial e a qualidade das nossas interrelações. Além disso, submetidos à lei das afinidades, somos atraídos por nossos pares. A lucidez com que consegiumos enxergar a nossa realidade pessoal definirá a qualidade das nossas companhias intra e extrafísicas. Por outro lado, as imaturidades influenciam negativamente nossas parapercepções e nos levam ao equívico interpretativo das realidades intra e extrafísicas, quando não à cegueira intraconsciencial.

A holomaturidade influencia igualmente as parapercepções do universo 
interconsciencial e a qualidade das nossas interrelações

O Código de Cosmoética Pessoal (CPC) exerce um papel fundamental na nossa qualificação pessoal evolutiva, assim como na qualidade tanto das nossas companhias como daquilo que estimula nossos interesses. Melhoramos nossas escolhas porque elas priorizam o que deve ser feito pro-evolutivamente. Alcançamos progresso com nossas atitudes, maximizamos nossos potenciais e ampliamos nossa visão periférica com inteligência evolutiva, o que, por sua vez, faz uso coerente da teática conscienciológica - teoria e prática. A prática da Autoconscientização Multidimensional (AM) é sinal claro de que atingimos a holomaturidade.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Do Assédio Interconsciencial à Desassedialidade Permanente





O livro "Contrapontos do Parapsiquismo", da autora Cirleine Couto, lançado no último mês de junho pela editora Editares, é uma obra fundamental para entendermos o processo de superação do assédio interconsciencial rumo à desassedialidade permanente, como bem anuncia o subtítulo da obra. 

O parapsiquismo é uma função natural humana, comum a todos em maior ou menor grau, através da qual vivenciamos as percepções extrassensoriais e com a qual estabelecemos a comunicação interdimensional. Também conhecido por paranormalidade, o parapsiquismo é uma ferramenta evolutiva essencial, utilizada pela consciência para transpor os limites da realidade física a fim de alcançar maior discernimento e lucidez perante a realidade multidimensional. Para isso fazemos uso dos veículos de manifestação (soma ou corpo físico, energossoma ou corpo energético, psicossoma ou corpo das emoções e o mentalsoma ou corpo mental) e das nossas potencialidades bioenergéticas.

O parapsiquismo, que está associado à mediunidade, é uma habilidade que pode ser desenvolvida de maneira sadia pela consciência empreendedora em sua evolução pessoal. Temas relacionados ao parapsiquismo são cada vez mais comuns em livros, revistas, filmes, seriados, novelas etc., mas raramente são abordados tecnicamente. A autora Cirleine Couto apresenta o resultado de um trabalho sério de autopesquisa, com o propósito de nos mostrar de forma direta, e por vezes crua, a realidade tanto daqueles que encontram-se no período de transição de patamar evolutivo, motivados pela vontade de reciclar traços fardos da personalidade, cientes dos beneficios do investimento na evolução pessoal, quanto dos que simplesmente ignoram tudo isso imersos numa ignorância automimética.

Com uma escrita técnica arrojada e brilhantemente desenvolvida e demonstrando raro domínio do tema, a autora "utiliza a técnica de contrapontos e contrastes, explicita as condições sadias e doentias no emprego do parapsiquismo, a utilização do atributo em prol da evolução, da interassistencialidade, ou na contramão, como instrumento de manipulações conscienciais antievolutivas, além de indicar soluções e terapias para problemas, enigmas e impasses desta complexa área cognitiva humana, ainda pouco explorada cientificamente".

O parapsiquismo é em si um tema obrigatório a todos os que priorizam o autoconhecimento multidimensional e estão investindo na sua evolução pessoal. A gestação consciencial Contrapontos do Parapsiquismo é uma obra que em muito irá lhe auxiliar nesse caminho.