Bem vindo ao Via Consciência, um blog dedicado à comunicação conscienciológica, onde o ser humano em evolução é o principal tema de pesquisa.

Todos os textos neste blog são de autoria de Mário Luna Filho, salvo aqueles em que a fonte for mencionada. Críticas e comentários são bem vindos.

"Não acredite em nada que ler ou ouvir neste blog. Reflita. Tenha suas próprias opiniões e experiências."

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O Anjo Caído

Um dos entraves mais antigos para a evolução do homem, o obscurantismo atravessa séculos e chega à idade moderna ignorando a ciência

A atitude obscurantista caracteriza-se pela não utilização da razão na busca de soluções para os problemas humanos. Intolerância, radicalismo, preconceito, esoterismo, fundamentalismo, isolacionismo são apenas algumas das inúmeras consequências geradas pelo movimento obscurantista no mundo ainda hoje. O cristianismo, judaísmo e islamismo são hoje as correntes religiosas mais importantes, não apenas pelo número de fiéis e seu papel na história do homem, mas também pelo grau de influência que ainda exercem na formação espiritual e religiosa no planeta. Lamentavelmente, na filosofia de cada uma delas ainda se encontram elementos de intolerância, radicalismo e preconceito, numa mistura de devoção espiritual e ódio secular.

Muitos autores sofreram consequências da intolerância deflagrada da Antiguidade até os dias atuais. Galileu Galilei, Salman Rushdie, Albert Eisntein, Martinho Lutero, Allan Kardec, Nostradamus, Voltaire e Dante são apenas alguns nomes conhecidos entre centenas de milhares que viveram o viéis obscurantista: queima de livros, Inquisição, Index, perseguição e morte em nome de Deus, Godshand murder.

Numa época de avanços tecnológicos e científicos, liberdade de expressão e globalização, tais correntes perecem evidenciar a dificuldade de alcançar uma coexistência pacífica e respeitosa. Claro que a intolerância religiosa pode se manifestar em qualquer indivíduo, de qualquer religião, mas essas grandes religiões têm sido dominantes ao longo dos últimos séculos, demonstrando uma prática religiosa insidiosa e violenta. De certo, o Catolicismo de hoje não traz a mesma veia obscurantista, em sua essência, de períodos históricos mais antigos, mas o lastro inquisidor provocou cicatrizes indeléveis na História do Homem.

John Locke (1632-1704), filósofo empirista inglês e precursor do Iluminismo, escreveu, "não é a diversidade de opiniões o que não pode ser evitado, mas a recusa de tolerância para com os que têm opiniões diferentes." A contribuição dos iluministas para a humanidade é imensurável na mesma medida em que um futuro promissor por meio dos avanços da tecnológia e da ciência ainda passa longe de uma realidade espiritual hígida. Mas não podemos ignorar o legado iluminista de abertismo e racionalidade.

Para Voltaire (1694-1778), um dos ícones iluministas, perseguido e autor de obras condenadas, a intolerância religiosa tem como principal fundamento a busca pelo poder, na imposição da religião que quer ser dominante. "É incontestável que os cristãos quisessem que a sua religião fosse a dominante. Na tentativa de fazer toda a Terra ser cristã, eles ficaram contra toda a Terra." Sobre esse caráter belicoso do cristianismo, o filósofo inglês, lógico, matemático e Prêmio Nobel de Literatura de 1950, Bertrand Russell (1872-1970), escreveu, "é um completo mistério para mim que haja pessoas aparentemente lúcidas que pensem que a fé no cristianismo possa evitar a guerra. Tais pessoas dão a impressão de serem totalmente incapazes de compreender a História."

Do tempo de Constantino (e do Estado romano) até hoje, jamais houve um vislumbre de evidência de que os Estados cristãos sejam menos belicosos que os demais. O Estado romano tornou-se cristão ao tempo de Constantino e esteve continuamente em guerra até deixar de exisitir. Os Estados cristãos que o sucederam continuaram a se bater mutuamente e a enfrentar Estados que não eram cristãos. Quando surgiu no sul da França uma seita conhecida como catarismo, na época de Inocêncio III, e cujos adeptos negavam a autoridade do papa, a resposta da monarquia e do clero foi com fúria e desafio avassalador.

Em 1209, Inocêncio III convocou uma guerra santa contra a "seita maldita" e queimou com seu exército aldeias e multidões. Para terminar de vez com o que sobrou, Gregório IX, sucessor de Inocêncio III, criou em 1233 a Santa Inquisição, um Tribunal com a incumbência de tocar o terror com atraso e obscurantismo contra todos que divergissem da Igreja Católica. Centenas foram submetidos a julgamentos arbitrários e interrogatórios impiedosos, durante os quais se torturava para que confessassem seus "crimes." Condenados, eram levados para a fogueira e queimados em ato público. Segundo Heinrich Heine (1797-1856) "aqueles que queimavam livros, queimavam humanos" em nome do Senhor.

A oposição à liberdade de expressão foi sempre utilizada pelas religiões dominantes para proteger seus dogmas e defender seus interesses de poder e hegemonia. O horror disseminado pela perseguição do Santo Ofício, deixou um rastro de vergonha e indignação na história da humanidade, culminando no Holocausto de Adolf Hitler e o Nazismo. O escritor português José Saramago diz que, "ao matar em nome de Deus, transforma-se Deus em um assassino." Deus torna-se assim inquisidor, perseguidor e intolerante. A intolerância religiosa ainda é um grande desafio para a humanidade. Movimentos neo-nazistas ganham força na Europa, a guerra entre árabes-mulçumanos e judeus nunca viveu uma trégua confiável, a Igreja Católica ainda hoje dá as costas para a ciência, sendo contra as pesquisas com as células-tronco embrionárias, e mostra seu preconceituosa contra homossexuais, os direitos das mulheres, o uso da camisinha e o aborto, além de colecionar casos de pedofilia nunca explicados e muito menos julgados.

A condição humana segue atrelada à luta pelo poder, ao individualismo, à intolerância, ao uso da guerra em suas disputas e não mostra avanços humanitários que nos permitam visualizar uma época futura em que a paz enfim tome o seu devido lugar no espírito humano. Tudo isso deixa no ar uma pergunta essencial: quem irá deixar de atirar a primeira pedra ?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Parapsiquismo e Cientificidade

Para falar sobre Parapsiquismo, Ton Martins, apresentador do programa Ciência & Consciência, recebe Nanci Trivellato, Mestre em Metodologia Científica em Psicologia , Editora do Journal of Conscientiology e Diretora Científica da IAC - International Academy of Consciousness. Mais informações sobre o programa Ciência & Consciência, visite http://www.complexis.org

PARTE 1



PARTE 2



PARTE 3



PARTE 4



PARTE 5



PARTE 6



PARTE 7



FINAL

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Você Já Teve uma Vivência Parapsiquica ?

Com esta pergunta surgiu a idéia do documentário Homo Sapiens Parapsychicus, uma obra engajada em mostrar que o parapsiquismo, isto é, a comunicação entre as dimensões intra e extrafísica, é muito mais comum do que podemos imaginar. Cabe apenas ao ser humano compreender a sua própria parafisiologia e conhecer suas faculdades paranormais, tendo a quebra de tabús e a desmistificação do processo parapsíquico como os principais obstáculos a serem vencidos.

Antes mesmo de entender a natureza parapsíquica do ser humano, é preciso conhecer a constituição energética do universo em que vivemos. O entendimento da realidade energética, em meio a qual nossas ações se desenvolvem, é um passo fundamental para entender que a comunicação entre as realidades física e extrafísica não diz respeito apenas aos ditos seres paranormais ou faz parte tão somente das habilidades exploradas pelas correntes místicas dogmáticas. Nos comunicamos energeticamente em vários níveis de percepção todos os dias, em estado de vigília física ordinária ou enquanto dormimos. Nosso cérebro capta muito mais informações do que podemos perceber. Isso faz com que a vida esteja inserida numa teia multidimensional de infinitas possibilidades.

Embora pareça transceder a base de conhecimento estabelecida pela ciência convencional, o fenômeno parasíquico é uma faculdade natural, comum a todos e faz parte da parafisiologia humana. Ainda que extremamente controvertidos, os fenômenos parapsíquicos têm sido extensamente relatados pelos mais diversos povos e culturas ao longo da história. Segundo a opinião média da comunidade científica, a existência de tais fenômenos não foi comprovada por nenhum experimento rigorosamente controlado e passível de reverificação. De igual modo, a inexistência dos fenômenos parapsíquicos também não foi comprovada por quaisquer meios (Wikipedia). São exemplos de fenômenos parapsíquicos: telepatia, telecinésia, clarividência, premonição (precognição), retrocognição, materialização, experiência fora do corpo, psicofonia, psicografia, catalepsia projetiva entre muitos outros.

Durante as primeiras pesquisas realizadas com aproximadamente 90 pessoas de procedências, classes, faixas etárias e níveis de educação os mais variados possíveis, percebi que o resultado de 83% de confirmação da experiência paranormal mostrava sinal de que o documentário ganhava definitivamente uma boa razão para ser produzido. Entre os que disseram nunca terem tido qualquer vivência paranormal, uma parte afirmou que conheciam alguém que já havia experimentado alguma experiência parapsíquica (amigos, parentes próximos ou distantes), restando aos 100% céticos um percentual significantemente minoritário. Como professor, a pesquisa foi realizada com meus alunos, no escopo de complexidade de tipos já mencionado acima, e encontra-se hoje ainda em andamento.

O documentário pretende apresentar uma compilação de entrevistas não apenas com transeuntes nas ruas do Rio de Janeiro, mas também com pesquisadores em bioenergias, psicólogos, psiquiatras, assim como com pessoas comuns, alunos e amigos, interessados no tema, que se disponibilizaram para gravar entrevistas narrando seus casos. Considero "pessoas comuns" aquelas que não têm reconhecidamente experiências freqüentes na comunicação parapsíquica e que não são consideradas paranormais. O trabalho tem como objetivo justamente analisar o parapsiquismo na vivência diária, fora do eixo das experiências daqueles considerados paranormais, com enfoque no pressuposto de que o ser humano é parasíquico por natureza e que os eventos paranormais não trazem (ou pelo menos não devem trazer) qualquer classificação mística, religiosa, esotérica ou sobrenatural.

Aqueles que podem contribuir com suas experiências pessoas para o conteúdo deste documentário podem lançar aqui seu comentário ou enviar e-mails diretamente para mim: marioluizdesa@yahoo.com.br

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Saúde Consciencial

O instrumento básico de uma superação é um propósito suficientemente forte para a cura ou solução do problema em questão, seja de saúde ou da vida diária. Contudo, não podemos conceber tal propósito sem a força vital, fundamentada na responsabilidade de vida. Ou melhor, na responsabilidade com uma opção de vida evolutivamente significativa, isto é, a partir da auto-assistência, exercida na relação intraconsciencial, aquela que a consciência tem consigo mesma, e também da heteroassistência, desenvolvida nas relações interconscienciais, com as demais pessoas e com o mundo à nossa volta.

Superar uma doença física, no entanto, envolve mais do que simplesmente sobreviver à ela. A doença em si não é apenas uma enfermidade no corpo físico. É um estado físico vulnerável a intempéries psicologicas, debilidade, tristeza e depressão, quando não à própria autovitimização e à revolta do doente. E é justamente nesse ponto que encontramos o ponto de retorno do quadro clínico, o restabelecimento físico, o controle dos sintomas e, por fim, e não raramente, à desejada superação, pois quando a doença não adoece o doente, ele a controla e supera seus percalços.

Este é o caso da jornalista e professora de Projeciologia e Conscienciologia, Barbara Ceotto. Depois de descobrir em 2007 que tinha um cancer nos rins em estado avançado, ela não apenas aceitou o desafio de vencer a doença, como fez da sua experiência um laboratório pessoal de autopesquisa, buscando na autoconsciencioterapia o empreendimento necessário para as reciclagens íntimas, priorizando sua evolução pessoal e suas relações interconscienciais. A experiência de Barbara é um exemplo não só para aqueles que se encontram em estados clínicos patológicos, mas todos que no dia-a-dia enfrentam de alguma forma a urgência de evoluir por meio de reconcliações e superações pessoais.

Nessa entrevista concedida no Campus IIPC em Saquarema-RJ a Ton Martins, apresentador do programa Ciência e Consciênia, exibido na TV Complexis, Bárbara fala sobre os pilares que a conduziram e ainda a conduzem em sua evolução pessoal, na convivência com seu problema de saúde. Em pauta, muitos assuntos essenciais: autoconsciencioterapia, autopesquisa, parapsiquismo, assistencialidade e reciclagem existencial. Um escopo valioso de informação para aquele que, como ela, prioriza sua evolução no planeta.

PARTE 1



PARTE 2



PARTE 3



PARTE 4



PARTE 5



Para maiores informações sobre Projeciologia e Conscienciologia, visite:
IIPC - www.iipc.org

Para assistir outros programas do Ciência & Consciência, visite:
TV COMPLEXIS - www.complexis.org