Bem vindo ao Via Consciência, um blog dedicado à comunicação conscienciológica, onde o ser humano em evolução é o principal tema de pesquisa.

Todos os textos neste blog são de autoria de Mário Luna Filho, salvo aqueles em que a fonte for mencionada. Críticas e comentários são bem vindos.

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Conscienciologia e Ciência

A proposta de uma neociência universalista, evolutiva e essencialmente consciencial, fundamentada na auto-pesquisa e no discernimento na observação dos fatos encontra no paradigma consciencial seu veículo mais avançado até aqui

A Projeciologia derivou da Parapsicologia, que surgiu da Psicologia. A Projeciologia por sua vez está vinculada à Conscienciologia como uma de suas especialidades. Como neociência, a Conscienciologia tem como princípio científico a inflexível integridade do pensamento na obsevação da realidade e no acompanhamento da evidência dos fatos, nos limites do campo experimental, passível assim de equívocos humanos. A teoria se faz a partir da experimentação. Ao contrário de uma ciência que estuda matérias inertes ou estáticas e desenvolve uma espécie de comunicação científica unilateral, a Conscienciologia desenvolve seus estudos a partir da interação humana, numa via dupla, ou multipla, de observação, no convívio diário com grupos sociais e nas vivências pessoais do observador - o auto-pesquisador. Diferentemente das ciências convencionais, essencialmente ortodoxas, tecnológicas, negocistas e materialistas, a Conscienciologia estende seus limites de observação e estudo a dimensões extra-físicas, campos multidimensionais da existência humana, previamente experimentados, através da projeção da consciência, e analisados por meio da auto-pesquisa.

O interese da Conscienciologia é capacitar o pesquisador com ferramentas avançadas de auto-pesquisa a conhecê-lo de forma holística, isto é, com entendimento da sua realidade nos campos intra e extrafísico, da sua paraprocedência, sua programação existencial e seu atual nível evolutivo, para que, a partir desse entendimento, ela possa traçar suas metas evolutivas prioritárias, utilizando para isso as bioenergias e as verdades relativas de ponta dos experimentos já realizados. A investigação científica proposta pela Conscienciologia apresenta seis traços característicos básicos: curiosidade, motivação, independência, dedicação, crédito e benefício. A curiosidade intelectual move os estudos numa área em que haja interesse e motivação para observá-la e registrá-la, com independência e flexibilidade mental, inclinação para longas horas de dedicação, ambição de correr atrás dos créditos que prcisa para realizar seus estudos e, por fim, desejar alcançar os benefícios do estudo na heteroassistência.

Na Conscienciologia, a repetição dos experimentos dos outros é uma valiosa ferramenta de aprimoramento. Ao contrário da ciência convencional, esta medida de estudo estende os campos de observação, por meio da casuística pessoal do observador, enriquecendo em muito a informação sobre o tema, com a atualização da verdade relativa de ponta - ou seja, a mais recente verdade sobre o assunto, até que outro experimentador refute-a e atualize-a. "Não se faz ciência apenas com o bom senso," afirma o propositor da Conscienciologia, Waldo Vieira. "O conhecimento científico não se satisfaz com meras opiniões. Ele precisa de aproximação de certeza." No entanto, o que pode parecer um paradoxo científico, posto que a ciência convencional utiliza o princípio da imparcialidade nos experimentos, a pesquisa conscienciológica é feita a partir da observação informal e pessoal. É importante, entretanto, observar que tal imparcialidade da ciência convencional, na verdade, não se concretiza de fato no momento do experimento, uma vez que o observador irá sempre interferir no observado, seja de modo físico ou energético. Na Conscienciologia, a pesquisa participativa é inevitável. "O que se deve procurar," diz Waldo Vieira (Projeciologia, p.56), "é o máximo de neutralidade, impessoalidade, imparcialidade e universalidade em relação ao objeto de estudo." A interação pesquisador e objeto pesquisado ocorre de forma ampla quando o pesquisador tem uma função específica e útil no experimento, fazendo parte da situação no momento da pesquisa - uma vivência pessoal, por exemplo, pode ilustrar tal participação. Enfim, em qualquer experimento, não existe um resultado imparcial, impessoal puro e completamente isento. Há sempre do experimentador no processo de pesquisa e nos seus resultados. É importante ressaltar que todo o conhecimento que possamos ter da realidade vem de uma experiência pessoal, seja nossa ou dos outros. Qualquer proposição que fuja desse modelo torna-se crença.

"Quando descobri a Conscienciologia alguns bons anos atrás, o que mais motivou uma mudança de paradigma para entender tanto a minha própria realidade quanto a realidade à minha volta foi a ausência da imposição sobre verdades absolutas e de dogmas religiosos. Fundamentada sobre verdades relativas de ponta e aversa a construção de crenças, a proposta de uma neociência de âmbito multidimensional e pluriexistencial, estudada e estendida a partir da vivência pessoal ainda hoje é o que de mais avançado encontro como ferramenta de autopesquisa evolutiva." Esse testemunho pessoal restringe-se apenas a intenção de registrar minha experiência pessoal com o paradigma consciencial e não pretende convencer os leitores sobre qualquer coisa que foi escrito acima.

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