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sábado, 5 de dezembro de 2015

AS INTITUIÇÕES DE ENSINO (EDUCAÇÃO)

     Sejam elas escolas, universidades ou instituições de pesquisa, as instituições de ensino, em geral, transmitem seu conteúdo com base numa programação estabelecida tanto pelo sistema de ensino padrão, como pelo paradigma com que entendem a realidade. Embora os professores estimulem a pesquisa para a ampliação dos temas e a livre experiência para a comprovação dos fatos, tais programações, invariavelmente, recaem na negligência ao pensamento original valendo-se mais da importância de quem... pensa do que, propriamente, do que é pensado, um engano que gera muitas vezes, subliminarmente, uma espécie de doutrinação ideológica. Tais instituições imbuídas do ofício educador e, supostamente, incentivadoras da experiência pessoal equivocam-se na ação educativa por simplesmente vocalizar verdades históricas ou relativas inibindo a atualização dos fatos por meio de novas ideias e ignorando o pensamento experimental como determinante para as revalidações da verdade aceita, na medida em que desprezam as diferentes visões dos fatos ante a imposição das opiniões estabelecidas que dominam o conteúdo de ensino e que tornam este sistema maniqueísta e ideologicamente autoritário. Há uma espécie de monopólio moral, que é a antítese da construção do pensamento e de ideias, de fato, originais, que não permite o aluno, e nem mesmo o professor-pesquisador, fazer valer a liberdade de expressão para expor a sua visão de mundo. Qualquer crítica ao “politicamente correto” é sujeita a punição e, em alguns casos, ao afastamento do aluno ou professor transgressor. Sendo assim, muitos alunos não defendem absolutamente nada por intimidação ou desinteresse no polêmico, o que é compreensível. Vivemos hoje uma crise de valores generalizada, inseridos num sistema de disputa de poder nas mais variadas instâncias - ou seria uma crise egóica? -, que nas instituições de ensino ocorre por meio do poder do ensino de verdades que não apenas transgridem o próprio significado da palavra, como produz uma geração de mentes lavadas cerebralmente, preparadas para abrir mão da sua individualidade e sempre pensar por meio do coletivo – o chamado pensamento coletivista -, deixando a certeza (ou uma grave intuição) de que toda verdade é relativa desde que ela seja relativa ao que já foi estabelecido como verdade.

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