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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Por que é tão difícil entender e aceitar a morte física ?

O restringimento físico limita a compreensão que temos da realidade multidimensional. Estamos tão condicionados a viver a mesma rotina todos os dias, robotizados pelas necessidades anímicas, que não temos qualquer controle sobre a nossa realidade extrafísica. Fomos educados a acreditar que o mundo em que vivemos é o único verdadeiro, e que ele é inclusive mais real do que o nosso mundo interior, pois no nosso mundo interior vivemos coisas que não entendemos. Mas para superarmos os medos acarretados pelo desconhecimento, precisamos faxinar o museu empoeirado das nossas certezas em favor da construção do conhecimento.

A construção do conhecimento depende, entretanto, da nossa flexibilidade mental, da reversão de pensamentos, sentimentos e energias (pensenes) que temos dos fatos. A realidade exterior muda de acordo com as mudanças que promovemos no nosso interior, das nossas reciclagens intrafísicas (recins) e existenciais (recexis). Vemos o mundo de uma maneira muito particular. Contudo, vivemos em um mundo onde só conseguimos ver a ponta do iceberg da nossa existência. O cérebro processa 400 bilhões de bits de informação por segundo, mas só tomamos conhecimento de 2.000 bits, e esses 2.000 bits representam o que está fisicamente ao nosso redor, no nosso corpo e o tempo. Se isso ocorre de fato, segundo evidências científicas, signfica que há constantemente algum fato acontecendo além da realidade física que presenciamos, mas que vivenciamos através das interrelações multidimensionais.

O descarte do corpo físico (dessoma) é uma mutação fásica da consciência. A primeira de uma série de três dessomas. A segunda ocorre com a desativação do holochacra, ou energossoma, corpo energético, e envolve a perda dos resquícios do cordão de prata, que na vivência física ligava o soma ao corpo energético, e da aura relativa ao energossoma. A terceira dessoma ocorre enfim com a perda do corpo emocional, psicossoma, ficando a consciência apenas com o corpo mental, ou mentalsoma. Nessa fase, a consciência passa à condição de Consciência Livre (CL) e desobriga-se das séries de vivências intrafísicas.

A condição de imortalidade da consciência humana talvez seja um dos grande mistérios a ser explorados pelo conhecimento humano em sua fase física. Entender que a dessoma constitui apenas uma ruptura material, uma separação momentânea, uma mudança essencial de estado, uma reação natural irreversível, posto que o envólucro físico é uma ferramenta decomponível e descartável, envolve vencer medos seculares do próprio isolamento e solidão em que nos colocamos ao perdermos um ente querido ou nos tocarmos com as mortes que testemunhamos no dia-a-dia. Há muito dos nossos medos ao nos depararmos com a morte física. Mas o medo maior é aquele ocasionado pela falta do conhecimento,
pelas nossas vulnerabilidades emocionais, assim como pela ausência de uma experiência que nos mostre que, quem morre, não desaparece do mapa parageográfico ao nosso redor.

É importante termos em mente que as nosas relações afetivas são pluriexistenciais e muldimensionais e jamais nos abandonarão, ao menos que isso seja necessário para nossa evolução ou uma conseqüência natural e indolor ao longo do nossso desenvolvimento existencial. Mas, então, a construção do conhecimento sobre nós mesmos já terá nos dado lucidez suficiente para controlarmos todas as nossas realidades.

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