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sábado, 7 de novembro de 2009

Sonho e Projeção

Uma dúvida muito frequente dos alunos de Projeciologia é saber a diferença entre sonho e projeção da consciência. Embora esses estados alterados de consciência não tragam em si elementos de diferenciação muito complexos, a dúvida persiste curso a curso. Há pelo menos, segundo o livro Projeciologia, de autoria do precusor da ciência, Waldo Vieira, 33 confrontos didáticos entre o sonho natural e a projeção consciencial lúcida (ou semi-lúcida).

No sonho, o indivíduo não começa a sonhar a partir do estado de vigília física. Na projeção, vivemos uma autoconsciência contínua, desde o estado de vigília física ordinária, isto é, experimentamos a projeção antes, durante e depois da experiência projetiva. No sonho, não passamos pelo estado vibracional das bioenergias, em que sentimos o corpo vibrar como se estivesse em contato com eletricidade. Nesse estado é comum também o aparecimento de sons de descarga energética intracranianas. No sonho, não temos a lucidez para perceber a saída do corpo físico, a visualização do ambiente intrafísico enquanto projetado. No sonho, as imagens tendem a formar amálgamas de fatos desconexos, destituídos de uma lógica orgânica - com começo, meio e fim - e a consciência atua como uma espectadora dessas imagens. Na projeção, encontramos lógica no que vivemos e sentimos, mantendo a capacidade decisória no ambiente em que nos encontramos. Isso também ocorre com relação ao controle de nossas ações, pensamentos e sentimentos - com maior ou menor lucidez. Na projeção, a atividade mental transcende a que normalmente temos no estado de vigília física, não raramente com maior clareza dos fatos e, inclusive, sobre quem somos - nossa procedência, realidade multidimensional e também destino (programação existencial). No sonho, o juízo crítico fica ausente e normalmente aceitamos as situações mais absurdas como naturais (como falar com animais, encontrar toilets em desertos, subir escadas que não terminam nunca etc.), pois a mente humana não está alerta para despertar seu sentido de atenção. No sonho, não mantemos a lucidez sobre quem somos no estado de vigília física ordinária. Na projeção, mantemos maior lucidez para saber quem somos e o que estamos fazendo naquele ambiente extrafísico. Na projeção, também experimentamos senações de prazer, liberdade, bem-estar que não temos no sonho comum, onde, ao contrário, imergimos em realidades completamente diferentes daquelas em que vivemos no estado de vigília física. No sonho, as imagens são irreais, fantasiadas, quiméricas, idealizadas pelo subconsciente, derivações da realidade da consciência intrafísica e, não raramente, estados de loucura e alucinação.
O nível de intensidade dessas imagens também diferem exponencialmente. No sonho, não percebemos a intensidade real das imagens, fato que não ocorre na projeção, quando percebemos, claramente, intensidade em tudo que vivemos no plano extrafísico. No sonho, não fazemos o que queremos, apenas o que somos levados a fazer dentro de uma circunstância passiva. Na projeção, mantemos o domínio da vontade. No sonho, não reconhecemos os lugares em que estamos nem as pessoas com as quais nos relacionamos. Na projeção, há reconhecimento de lugares e consciências intra e extrafísicas, assim como o entendimento do contexto em que estamos inseridos.

Muitas outras diferenciações podem ser analisadas aqui, como reflexos, estado do corpo humano, sistemas de interiorizações, duração do experimento, frequência, padrões de energia, processos laboratoriais e de autoconhecimento etc., a lista é um pouco longa, mas a melhor análise será sempre aquela que nós mesmos experimentamos quando vivemos uma projeção da consciência. Aquele que vivencia uma projeção da consciência sabe muito bem diferenciá-la de um sonho comum. Uma ressalva, no entanto, vale a pena mencionar aqui. De acordo com minha própria vivência, em algumas projeções da consciência, houve ocorrência (muitas vezes) de certas transfigurações utilizadas pela mente as quais podem suscitar um estado onírico, mas que não são na verdade, como, por exemplo, aparecer voando com asas. Esse recurso é próprio da consciência intrafísica em estado projetivo semi-lúcido, que imagina que ela só pode voar se tiver asas. Essa muleta tende a desaparecer na medida em que o nível de lucidez durante a projeção melhora. Muitas outras muletas podem surgir no experimento da projeção da consciência. Mas, em todas elas, percebemos que estamos projetados, pois, apesar de qualquer muleta, mantemos o controle da vontade, a percepção dos sentimentos, o comando decisório e capacidade de entender as situações com razão e lógica.

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