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domingo, 15 de agosto de 2010

Reencarnação: Chegou a Hora de Você Parar de Acreditar

Toda crença está fundada sobre algo que definitivamente não temos comprovação através da experiência. Acreditamos sempre em alguma coisa que jamais vimos ou mesmo experimentamos. Acreditamos naquilo que nos dizem, e não naquilo que nos mostram. Ao experimentarmos, descartamos o verbo acreditar e adotamos o comprovar.


Enquanto a crença é a base das religiões, ela é totalmente desconsiderada na ciência. No processo laboratorial a experiência é o único caminho para a evidência. No entanto, para a comprovação de uma evidência precisamos fazer uso do discernimento. A evidência nada mais é do que um fato confirmado. Quando julgamos a veracidade de um fato tomamos por base duas premissas essenciais: primeiro, a verdade observada na nossa experiência e, segundo, a verdade observada na experiência de outros. Nessa equação cria-se a verdade relativa de ponta, não determinista e definitiva, mas a verdade até aquele momento da realidade. É o discernimento que aceitará a verdade relativa de ponta com base nos fatos.
A vivência da reencarnação na vida física, para aquele que a experimenta, deixou há muito de ser uma teoria para se estabelecer como uma prática evolucionária multidimensional.
A teoria da reencarnação existe apenas para os céticos que ainda não passaram pela experiência pessoal de comprovação do processo reencarnatório, e que tampouco até o momento aceitaram como verdade a experiência dos outros. Tal teoria é somente válida para aqueles que monoideísticamente colocam a reencarnação no mesmo conjunto de crenças pregados pelas religiões e defendido pelo misticismo. Obviamente, esse obstáculo cresce em primeiro lugar culturalmente. A vivência da reencarnação na vida física, para aquele que a experimenta, deixou há muito de ser uma teoria para se estabelecer como uma prática evolucionária multidimensional. Vivemos na presente vida física a versão mais atualizada de nós mesmos, num movimento continuamente evolutivo. Qualquer outra hipótese faria a realidade jogar dados com o universo.
Embora a reencarnação seja um dos pontos fundamentais do Espiritismo, Hinduísmo, Budismo, Jainismo, Rosacrucianismo, da Teosofia, da filosofia platônica e do Cristianismo esotérico há na maior parte das religiões referências que poderiam lembrar a reencarnação. Diversos estudos a respeito da reencarnação datam dos seis primeiros séculos da nossa era, época em que o conceito era admitido por muitos cristãos. Só após o Segundo Concílio de Constantinopla, em 553 d.C., é que a reencarnação foi proscrita na prática da igreja. Orígenes (185-253 d.C.) influenciou bastante a teologia cristã com a idéia da reencarnação. Os escritos de Gregório de Nisa, um Bispo da igreja cristã no século IV, também defenderam o conceito de renascimento da alma. Na Bíblia, passagens do Novo Testamento, como Mateus 11:12-15, 16:13-17 e 17:10-13, Marcos 6:14-15 e 18:10-12, Lucas 9:7-9 e João 3:1-12 dão conta não apenas da imortalidade da alma, como de que Jesus teria explicitamente anunciado a reencarnação. E mesmo a tradição judaico-cristã, que hoje nega a reencarnação, apresenta provas históricas de que a evidência reencarnatória contava com adeptos no antigo Judaísmo.
A ideia da reencarnação, chamada gilgul, tornou-se comum na crença popular, como pode ser constatado na literatura iídiche entre os judeus Ashkenazi. Entre poucos cabalistas, prosperou a crença de que algumas almas humanas poderiam reencarnar em corpos não-humanos. Essas ideias foram encontradas em diversas obras cabalísticas do século XIII, assim como entre muitos escritos místicos do século XVI. A coleção de histórias de Martin Buber sobre a vida de Baal Shem Tov inclui várias que se referem a pessoas reencarnando em sucessivas vidas.
A reencarnação, ou ressoma, é atualmente estudada pelas neo-ciências Projeciologia e Conscienciologia com grande profundidade, dentro da especialidade Holorressomática, que estuda os campos da Intrafisicologia, Extrafisicologia, Parassociologia e Paracronologia. O estudo experimentológico tem não apenas nas vivências extracorpóreas, ou projetabilidade, sua fonte de pesquisa, mas igualmente inclui no entendimento holossomático da consciência as vertentes multidimensionais e pluriexistenciais. Portanto, o autoconhecimento da consciência não pode ser levado em consideração sem as variáveis multidimensionais, onde a série de vidas intrafísicas é a chave para a compreensão das origens das caracteríisticas da personalidade ora vigentes, determinando assim seu grau evolutivo.

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