Bem vindo ao Via Consciência, um blog dedicado à comunicação conscienciológica, onde o ser humano em evolução é o principal tema de pesquisa.

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terça-feira, 24 de março de 2009

Quem Tem Medo da Paranormalidade ?

Por que a paranormalidade ainda é vista por um prisma tão fantasmagórico e longe da nossa realidade cotidiana ?

Geralmente entedemos por fenômeno paranormal tudo aquilo que não pode ser explicado pelo nosso conhecimento científico atual. O que consideramos ser paranormal envolve uma série de eventos anômalos, estranhos, fora do entendimento humano comum. Por isso, tais ocorrências estão diretamente ligadas ao campo do mistério, do místico e esotérico, e portanto, à realidades distantes daquela em que a grande maioria de nós vivemos. Conseqüentemente, consideramos o ser humano com paranormalidade avançada alguém fora dos padrões "normais," um indivíduo com poderes mediúnicos, que atrai para si mais méritos por possuir um dom fora de comum do que responsabilidades para utilizá-lo em beneficio da assistência ao outro e ainda mais importante, em benefício próprio através de uma auto-pesquisa profunda e multidimensional, para qualificar a sua assistência grupocármica.

O entendimento do que é ou representa a paranormalidade, na verdade, identifica-se peculiarmente com cada cultura, credo, religião, ou ciência, mas podemos chegar a um consenso de que, em regra geral, ela é uma capacidade sensitiva e extrasensorial do ser humano. Esta capacidade apresenta-se de forma diferente dependendo do seu grau de desenvolvimento de cada indivíduo. A importância de se ter e usar a paranormalidade em benefício da evolução pessoal é essencial para o aprimoramento dos trafos força, a superação dos traços fardos e para uma cada vez melhor e mais apurada lucidez durante todo o processo evolutivo humano. O parapsiquismo, capacidade que temos para vivenciar os processos paranormais, através das parapercepções, é um dos pilares da tridotação, complementada pela intelectualidade e comuncabilidade. Contudo, apesar de ainda mergulhada no ocultismo, a paranormalidade é vivenciada nas ocorrências da vida diária por muito mais pessoas do que imaginamos.

Durante a pesquisa estatística para o projeto de um documentário, cujo título será Homo Sapiens Parapsychicus, com roteiro de minha autoria, que pretendo começar a filmar ainda este ano, a fim de mostrar o quanto nós somos, por natureza, seres parapsíquicos e que a espiritualidade vai muito mais além do que o vínculo com qualquer religião, seita ou crença pode criar, descobri que pelo menos 85% dos entrevistados já tiveram eles mesmos experiências parapsíquicas ou testemunharam experimentos paranormais em casa ou trabalho, com parente ou amigo, de modo que consideravam a paranormalidade algo familiar. Entre muitos casos narrados, a premonição foi o evento mais relatado pelos entrevistados - sensação de prever o que está por acontecer num futuro próximo ou distante -, seguido de projeções da consciência, ou experiências fora do corpo. Contudo, relatos recorrentes deram conta de que a paranormalidade ainda carece de muita informação prática e funcional e esta carência faz o tema permanecer mergulhado nas brumas do misticismo e do medo. Essa é uma das razões pelas quais ainda olhamos o paranormal como alguém fora de suas funções "normais" e a paranormalidade como algo do qual devemos fugir.

O medo é resultado de uma ignorância retroalimentada por dicotomias religiosas e místicas seculares, como o bem e o mal, Deus e o diabo, céu e inferno, anjo e demônio, e também pela cultura tanatofóbica vivida desde muito cedo pela criança. Além dos inevitáveis monstros debaixo da cama ou bichos-papão, o fantasma tem um papel fundamental no assombro infantil e mais tarde no dos próprios adultos que o criaram. De uma maneira geral, as vivências parapsíquicas ainda carregam o fardo do medo e servem em grande parte como referências fantasmagóricas as quais não devemos levar a sério. Criamos tantas regras para a experiência paranormal que ela hoje, superficialmente, se restringe a poucos que, abertamente, se consideram parapsíquicos. Tal preconceito esconde os verdadeiros números de seres humanos paranormais com uma capacidade sensitiva desenvolvida. E esse número, acredite, parece surpreendente.

2 comentários:

  1. Creio que a consciência ao ressomar traga o parapsiquismo desenvolvido, porém, como foi colocado neste artigo, os dogmas religiosos, o misticismo e supertições levam ao medo e à descrença. Compreendo que cada um de nós possua um parapsiquismo mais ou menos desenvolvido. Os menos desenvolvidos experimentam este fenômeno por meio dos sonhos. Quanto a mim, por exemplo, jamais tive uma projeção lúcida, com controle total do que estava se passando, porém, durante o sono, passo por experiências significativas onde me encontro com consciências intra e extra-físicas, encontros estes bastante significativos. Certa vez, há algum tempo atrás, tive uma projeção durante o sono com um tio, irmão de meu pai, que há muito havia cortado as relações. Durante o sono eu o via tão contente em me ver que, após tantos encontros como esse, resolvi procurá-lo. Esta reconciliação foi muito importante para mim em termos evolutivos e importante para esta vida. No entanto, estou certa que o parapsiquismo possa ser desenvolvido, mesmo para aqueles que, como eu, pensam que não o tenham. Basta estudarmos mais, desenvolvermos as técnicas energéticas, dedicando um pouco de nosso tempo diário para tal. Lamentavelmente, muitos de nós ainda estamos presos as questões materiais, não dando o devido valor a processos como este que podem ser de grande valia para o nosso desenvolvimento consciencial.

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  2. TOdos nós temos o sexto sentido denominado de parapsiquismo, pois como seres em constante evolução acredito que a cada estágio evolutivo atingido vamos sutilizando nossas energias, sentimentos e pensamentos, tornando nossos corpos mais sutis facilitando assim a exteriorização da consciência que somos. Enquanto seres conscientes, somos denominados de consciência desde outros séculos por estudiosos que tiveram acesso as idéias que para eles na época era tida como verdade relativa de ponta,senão não haveria despertos evoluciólogos, serenões.............
    O parapsiquismo no meu entender tem início quando nos primordios da vida humana aprendemos através da intuição, a tomada de consciência isto é pensar por si mesmo a percepção e sensação vivenciadas através do pensamento contínuo que até então não era vivenciado pelo homem pré histórico.
    Este a principio, só se manifestava através do pensamento fragmentado e ainda dirigido por amparadores técnicos que assistiam no princípio do desenvolvimento da formação do pensamento, articulação das palavras como tambem a evolução dos sentimentos e percepções. Penso que era como um bebê que no inicio da vida precisa da assistência dos pais.
    Quando adquiriu o domínio dos seus atributos passou a caminhar sozinho. E como tudo tem seu inicio no princípio assim evolui holoconciencialmente.

    Para mim o processo do parapsiquismo segue a lei natural da evolução.È o continuismo do estagio primário das manifestações do ser consciente prosseguindo na sua escalada para estágios mais avançados da idealização, comunicação, intelectualização,desenvolvendo a resiliência e a serendipitia e o amor puro superando todas barreiras e fronteiras da intrafisicalidade. Enquanto não aprendemos ou desconhecemos quem somos afinal, temos dificuldade em aceitar essa aprendizagem como algo tão normal e natural.
    A partir do momento em que alcançamos a maturidade para desenvolver os primeiros ensaios seguiremos em frente aprendendo e dominando mais um atributo consciêncial.O sentimento de incerteza medo e insegurança sempre esta presente em nós quando estamos diante de uma nova aprendizagem, algo que desconhecemos.Só é eliminado quando temos acesso a informação.A partir dai começamos uma nova elaboração e introjeção mentalsomática e comportamental.
    O medo é substituido pela cautela,ocorrendo a extinção da insegurança e possiveis preconceitos.

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