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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Relações Crônicas 1

O que fazer quando a pessoa pela qual nos apaixonamos não cabe (mais) na nossa realidade ?

É simplista pensar que os nossos relacionamentos amorosos surgem a partir da admiração, amizade, intimidade, afetividade e sinergia que criamos pelo outro, sem considerar a variável multidimensional, onde as nossas interrelações pluriexistenciais conservam parte da nossa história existencial. "Não me digam que fui um bombeiro na minha vida passada que não vou acreditar," disse certa vez o prof. Waldo Vieira. "Se não tenho afinidade com o trabalho dos bombeiros hoje, não posso ter sido um deles na minha vida passada." As nossas afinidades não são características pessoais descartáveis. Elas se conservam num processo de reciclagem que pode durar séculos! De modo que, muito do que vemos de aberrante e bizarro, nada mais é do que as nossas realidades pluriexistenciais aflorando na dimensão em que vivemos, muitas vezes sem espaço para isso, apenas com a força dos nossos desejos mais recônditos, ainda remanescentes de vidas pretéritas.

É o que se pode dizer do que sentiu Christine A. McCallum, uma professora de 29 anos de uma escola da cidade de South Shore, Massachussets, nos Estados Unidos, por um aluno de apenas 13 anos. Durante dois anos, a professora começou a viver um caso de amor com o garoto. As sessões de sexo regadas a várias doses de bebida alcoólica, como vodka e rum, aconteciam na casa de Christine, apesar de ser uma mulher casada. Segundo a polícia, Christine não só tirou a virgindade do menino, como fez sexo com ele por mais de 300 vezes, no período de dois anos.

Muitas vezes ela fez sexo com o menor até mesmo quando o marido estava em casa. Seja na sala, na cozinha ou na copa, Christine dava um jeito de não ser vista. A primeira vez foi em fevereiro de 2006, quando o esposo estava roncando no andar de cima. Um pouco antes disso, a professora havia se tornado tutora do menino, filho de pai solteiro. Christine lhe servia jantar e lhe levava para escola de carro. O garoto passava várias horas na casa da "tia" e Christine tentou explicar às autoridades que ela tinha intenção de funcionar como uma espécie de "mãe" para o menino. Bem, então ela teria concordado com um caso de incesto ?

O caso chegou à polícia quando o pai do garoto descobriu tudo e denunciou a professora. Mas o romance só terminou ao final de dois anos, por força de crises de ciúme por parte de Christine, que ficava louca ao saber que, no celular que ela havia dado ao garoto, havia torpedos que ele mandava para menininhas da sua idade. Nada mais natural. E é justamente aqui que a realidade dele não cabia mais na realidade dela. Não mais nessa vida. Isso é de qualquer forma duro de aceitar, quando os sentimentos ainda parecem aflorar como há (quiçás) centenas de anos atrás!

No seu MySpace, Christine descreveu a dor dessa separação e a sua luta contra a tentação: "é duro estar com você e ter limites," e "é duro beijá-lo e dizer não."

Um comentário:

  1. As afinidades (ou desafetos) instantâneas, resultado de convivências em vidas anteriores, é um fato muito comum. O importante é buscar encarar essas situações com discernimento, para não confundir as parapercepções com ideias pré-concebidas, tal como a ideia de amor à primeira vista, muitas vezes mútuo, que geralmente se pensa como algo que deve ser necessariamente consumado, mas que uma reflexão profunda pode revelar que, em determinados casos, é melhor renunciar. O caso de Christine é exemplar.

    Parabéns pelo blog.

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